terça-feira, agosto 14, 2012

Foi como escrever na areia da praia,o vento vem e leva

Ontem me peguei escrevendo muito e lágrimas se misturavam às minhas idéias e pensamentos,escrevi e chorei,chorei o mesmo tanto que escrevi.Quando os olhos já inchados e cansada de tanta água molhando minhas lembranças eu resolvi que já era hora de finalizar o texto e salvar ou postar direto no blog,depois de abrir meu coração o que me não foi coisa fácil e quem me conhece bem sabe disso...Apertei o botão errado e deletei tudo,só salvei uma linha...acho que não era pra eu postar tudo aquilo naquele momento.Poderia escrever tudo novamente,mas eu fui escrevendo o que estava sentindo no momento e jamais sairia igual.Eu me peguei brigando com meu pai e ao mesmo tempo sentindo sua falta,coisa de gente doida mesmo.

Definição de filhos

 "Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo ! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo".
José Saramago

segunda-feira, agosto 13, 2012

Tempo de sol

É tempo de ver o sol, ainda que seja noite,
pois sabemos "racionalmente", que o sol não sumiu,
apenas se escondeu para que a lua se exiba no céu.
Então, deixar-se aquecer pela certeza de que a felicidade não sumiu,
apenas deu um tempo para que a tristeza se exibisse,
mostrasse para você que o melhor de tudo é ser feliz,
e que se perdeu um amor, não perdeu a capacidade de amar,
se perdeu um dente, a boca ainda está no lugar,
se perdeu um emprego, a experiência ainda está lá,
se perdeu um parente, outro ficou para cuidar,
se perdeu um sonho, esta noite foi feita para sonhar.
Não se perca de você, este sim, é difícil de achar.
O resto é manter a chama do amor acesa,
pois somos essencialmente feitos de amor,
tudo em nós é música suave, é poesia e calor,
nós é que nos escondemos, nos assustamos, esfriamos.
É tempo de acender tochas amorosas em nós mesmos,
espalhar o amor como semente generosa,
e confiar que no tempo certo, colheremos,
cestos e cestos de flores perfumadas,
perfume de muito valor,
o perfume do amor.
(Paulo Roberto Gaefke)

quarta-feira, agosto 08, 2012

Pede e espera pois Deus age em silêncio

Deus escreve certo por linhas tortas





Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar a parte dos destroços para ficar boiando.
Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação, e ele agradeceu novamente.

Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva e de animais e para guardar seus poucos pertences, e como sempre agradeceu a Deus.

Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia...
No entanto, um dia, quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.
Terrivelmente desesperado ele se revoltou... gritava chorando:
- "O pior aconteceu ! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?"
Chorou tanto, que adormeceu, profundamente cansado...

No dia seguinte bem cedinho, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.

- "Viemos resgatá-lo" - disseram.

- "Como souberam que eu estava aqui?" - perguntou ele.


- "Nós vimos o seu sinal de fumaça"!




É comum sentirmo-nos desencorajados e

até desesperados quando as coisas vão mal.

Mas Deus age em nosso benefício,

mesmo nos momentos de dor e sofrimento.

  

Se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas,

esse pode ser o sinal de fumaça que fará

chegar até você a Graça Divina.

  

Para cada pensamento negativo nosso,

Deus tem uma resposta positiva.

segunda-feira, junho 18, 2012

A arte de resolver conflitos


O trem atravessava sacolejando os subúrbios de Tóquio numa modorrenta tarde de primavera.

Um dos vagões estava quase vazio: apenas algumas mulheres e idosos e um jovem lutador de Aikidô. O jovem olhava, distraído, pela janela, a monotonia das casas sempre iguais e dos arbustos cobertos de poeira.

Chegando a uma estação as portas se abriram e, de repente, a quietude foi rompida por um homem que entrou cambaleando, gritando com violência palavras sem nexo.

Era um homem forte, com roupas de operário. Estava bêbado e imundo. Aos berros, empurrou uma mulher que carregava um bebê ao colo e ela caiu sobre uma poltrona vazia. Felizmente nada aconteceu ao bebê.

O operário furioso agarrou a haste de metal no meio do vagão e tentou arranca-la. Dava para ver que uma das suas mãos estava ferida e sangrava.

O trem seguiu em frente, com os passageiros paralisados de medo e o jovem se levantou. O lutador estava em excelente forma física. Treinava oito horas todos os dias, há quase três anos.

Gostava de lutar e se considerava bom de briga. O problema é que suas habilidades marciais nunca haviam sido testadas em um combate de verdade. Os alunos são proibidos de lutar, pois sabem que Aikidô "é a arte da reconciliação. Aquele cuja mente deseja brigar perdeu o elo com o universo.

Por isso o jovem sempre evitava envolver-se em brigas, mas no fundo do coração, porém, desejava uma oportunidade legítima em que pudesse salvar os inocentes, destruindo os culpados.

Chegou o dia! Pensou consigo mesmo. Há pessoas correndo perigo e se eu não fizer alguma coisa é bem possível que elas acabem se ferindo.

O jovem se levantou e o bêbado percebeu a chance de canalizar sua ira.

Ah! Rugiu ele. Um valentão! Você está precisando de uma lição de boas maneiras!

O jovem lançou-lhe um olhar de desprezo. Pretendia acabar com a sua raça, mas precisava esperar que ele o agredisse primeiro, por isso o provocou de forma insolente.

Agora chega! Gritou o bêbado. Você vai levar uma lição. E se preparou para atacar.

Mas, antes que ele pudesse se mexer, alguém deu um grito: Hei!

O jovem e o bêbado olharam para um velhinho japonês que estava sentado em um dos bancos. Aquele minúsculo senhor vestia um quimono impecável e devia ter mais de setenta anos...

Não deu a menor atenção ao jovem, mas sorriu com alegria para o operário, como se tivesse um importante segredo para lhe contar.

Venha aqui disse o velhinho, num tom coloquial e amistoso. Venha conversar comigo insistiu, chamando-o com um aceno de mão.

O homenzarrão obedeceu, mas perguntou com aspereza: por que diabos vou conversar com você?

O velhinho continuou sorrindo. O que você andou bebendo? Perguntou, com olhar interessado.

Saquê rosnou de volta o operário e não é da sua conta!

Com muita ternura, o velhinho começou a falar da sua vida, do afeto que sentia pela esposa, das noites que sentavam num velho banco de madeira, no jardim, um ao lado do outro. Ficamos olhando o pôr-do-Sol e vendo como vai indo o nosso caquizeiro, comentou o velho mestre.

Pouco a pouco o operário foi relaxando e disse: é, é bom. Eu também gosto de caqui...

São deliciosos concordou o velho, sorrindo. E tenho certeza de que você também tem uma ótima esposa.

Não, falou o operário. Minha esposa morreu.

Suavemente, acompanhando o balanço do trem, aquele homenzarrão começou a chorar.

Eu não tenho esposa, não tenho casa, não tenho emprego. Eu só tenho vergonha de mim mesmo.

Lágrimas escorriam pelo seu rosto.

E o jovem estava lá, com toda sua inocência juvenil, com toda a sua vontade de tornar o mundo melhor para se viver, sentindo-se, de repente, o pior dos homens.

O trem chegou à estação e o jovem desceu. Voltou-se para dar uma última olhada. O operário escarrapachara-se no banco e deitara a cabeça no colo do velhinho, que afagava com ternura seus cabelos emaranhados e sebosos.

Enquanto o trem se afastava, o jovem ficou meditando...

O que pretendia resolver pela força foi alcançado com algumas palavras meigas.

E aprendeu, através de uma lição viva, a arte de resolver conflitos.
 
adaptação de conto do livro "Histórias da alma, histórias do coração",

domingo, junho 17, 2012

Acordando feliz

Eu via crianças vestidas com roupas na cor azul céu e com muito brilho nos tecidos,a rua estava fechada para este evento.Nas casas seguintes eu também entrei e ao invés de paredes eram lonas brancas apenas na parte da frente,continuei andando e vidrada ou melhor encantada com o tamanho e qualidade do evento.Abri algumas cortinas e vi que ali havia um senhor acamado  e ao me ver estendia a mão,em outro local um pouco mais à frente outra pessoa de cama só quer era do sexo oposto da primeira.Continuei a minha expedição até chegar e um camarim totalmente improvisado,fiz perguntas do tipo quanto tempo iria ficar em cartaz e quanto era a entrada.A resposta foi seca,se eu não fosse da produção teria que me retirar.Obedeci prontamente.Foi um sonho que tive,acordei totalmente renovada e encantada pois me senti como que curada de algo,descrevi aqui apenas uma pequena parte do sonho pois ele foi extenso...O mais importante é que me fez muito bem,fui tirada de mim  e quando retornei estava com muito mais energia,acho que fui levada para recarregar as pilhas.

sexta-feira, abril 13, 2012

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.
Charles Chaplin

sexta-feira, março 16, 2012

Fotos de Márcia Rocha
Mestre, como faço para não me
aborrecer?
Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.
Algumas são indiferentes.
Sinto ódio das que são mentirosas.
Sofro com as que caluniam.
- Pois viva como as flores! Advertiu o mestre.
Como é viver como as flores? Perguntou o discípulo.
- Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no
jardim.
Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem
que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os
vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles são deles e não seus.
Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.
Isso é viver como as flores.

segunda-feira, março 12, 2012

O Cachorrinho Deficiente

Um menino pergunta o preço dos filhotes à venda. 
 
"Entre 30 e 50 dólares", respondeu o dono da loja. 
 
O menino puxou uns trocados do bolso e disse: "Eu só tenho 2,37 dólares, mas eu posso ver os filhotes?" 
 
O dono da loja sorriu e chamou Lady, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pêlo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, mancando de forma visível. Imediatamente o menino apontou aquele cachorrinho e perguntou: "O que é que há com ele?" 
 
O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril, sempre mancaria e andaria devagar. 
 
O menino se animou e disse: "Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!" 
 
O dono da loja respondeu: "Não, você não vai querer comprar esse. Se você realmente quiser ficar com ele, eu lhe dou de presente." 
 
O menino ficou transtornado e, olhando bem na cara do dono da loja, com o seu dedo apontado, disse: "Eu não quero que você o dê para mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade, eu lhe dou 2,37 dólares agora e 50 centavos por mês, até completar o preço total." 
 
O dono da loja contestou: "Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos." 
 
Aí, o menino abaixou e puxou a perna esquerda da calça para cima, mostrando a sua perna com um aparelho para andar. Olhou bem para o dono da loja e respondeu: "Bom, eu também não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso." 
 
"Muitas vezes desprezamos as pessoas com as quais convivemos diariamente, simplesmente por causa dos seus "defeitos", quando na verdade, somos tão iguais ou pior do que elas e sabemos que essas pessoas precisam apenas de alguém que as compreendam e as amem não pelo que elas podem fazer, mas pelo que são. 

Autoria Desconhecida

terça-feira, março 06, 2012

O tempo mostra quem tem razão

Não aceito que me cobrem coisas das quais eu não sou responsável,a pessoa magoa e machuca uma outra e vem com conversa de como se fosse "eu " quem tivesse se aproveitado de uma situação.
Não sei ser natural se estiver magoada com alguém,já tentei mas sou assim.A vida está nos ensinando o tempo todo que não devemos colocar toda a nossa confiança em uma só pessoa,eu não fiz isso mas estava observando a pessoa já o fez há algum tempo.Nada me surpreende mais nesta vida, e as pessoas que fazem algum tipo de mal à outra um dia vai ter o que merece.
Da minha parte estarei aqui para o que der e vier.