sexta-feira, novembro 27, 2009

A GRATIDÃO


O homem, por detrás do balcão olhava a rua de forma distraída. Uma garotinha se aproximou da loja e amassou o narizinho contra o vidro da vitrina.Os olhos da cor do céu brilharam quando viu determinado objeto.Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesas azuis. “é para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito?”O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou: “quanto dinheiro você tem?”Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse: “isto dá, não dá?”Eram apenas algumas moedas, que ela exibia orgulhosa.- Sabe, eu quero dar este colar azul para a minha irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É aniversário dela e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos seus olhos.”

O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.

- Tome, leve com cuidado.

Ela saiu feliz, saltitando pela rua abaixo.

Ainda não acabara o dia quando uma linda jovem de longos cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis, adentrou a loja.

Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou:

- Este colar foi comprado aqui?

- Sim, senhora.

- E quanto custou?

- Ah, falou o dono da loja, o preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o freguês.A moça continuou: “mas minha irmã tinha somente algumas moedas. O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo!”O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e devolveu à jovem- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar – disse ele.- Ela deu tudo o que tinha.O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas faces jovens, enquanto suas mãos tomavam o embrulho e ela retornava ao lar, emocionada.

sábado, novembro 21, 2009

A vida passa muito depressa


Durante algum tempo eu achei que tivesse o domínio sobre a minha vida, descolbri que todo o domínio de tudo quem tem é Deus. Eu apenas tenho um momento me dado pelo criador de poder fazer concertos em minha vida e tentar ajudar as pessoas com as quais eu convivo.
Meu Deus me tem dado muita paciência nos ultimos dias pois sem a sua ajuda eu não seria nada, quero poder chegar ao final de cada dia agradecida por ser uma das protegidas de meu pai.
Obrigada pela vida e peço que me dê muita calma e que eu possa nunca ter pressa para chegar onde o senhor me quer, pois tudo acontecerá no tempo de Deus!!!!

sexta-feira, setembro 18, 2009

Marcas no coração






Um jovem estava no centro da cidade, proclamando ter o coração mais belo da região. Uma multidão o cercou e todos admiraram o seu coração.Não havia marca ou qualquer outro defeito. Todos concordaram que aquele era o coração mais belo que já tinham visto.
O jovem ficou muito orgulhoso por seu belo coração. De repente, um velho apareceu diante da multidão e disse:
-- Por que o coração do jovem não é tão bonito quanto o meu?
A multidão e o jovem olharam para o coração do velho, que estava batendo com vigor, mas tinha muitas cicatrizes. Havia locais em que pedaços tinham sido removidos e outros tinham sido colocados no lugar, mas estes não encaixavam direito, causando muitas irregularidades. Em alguns pontos do coração, faltavam pedaços.
O jovem olhou para o coração do velho e disse:
-- O senhor deve estar brincando... compare nossos corações. O meu está perfeito, intacto e o seu é uma mistura de cicatrizes e buracos!
-- Sim, - disse o velho. - olhando, o seu coração parece perfeito, mas eu não trocaria o meu pelo seu. Veja, cada cicatriz representa uma pessoa para a qual eu dei o meu amor. Tirei um pedaço do meu coração e dei para cada uma dessas pessoas. Muitas delas deram-me também um pedaço do próprio coração para que eu colocasse no meu, mas, como os pedaços não eram exatamente iguais, há irregularidades. Mas eu as estimo, porque me fazem lembrar do amor que compartilhamos. Algumas vezes, dei pedaços do meu coração a quem não me retribuiu. Por isso, há buracos. Eles doem. Ficam abertos, lembrando-me do amor que senti por essas pessoas... um dia espero que elas retribuam, preenchendo esse vazio. E aí, jovem? Agora você entende o que é a verdadeira beleza?
O jovem ficou calado e lágrimas escorriam pelo seu rosto. Ele aproximou-se do velho. Tirou um pedaço de seu perfeito e jovem coração e ofereceu ao velho, que retribuiu o gesto. O jovem olhou para o seu coração, não mais perfeito como antes, mas mais belo que nunca.
Os dois se abraçaram e saíram caminhando lado a lado.
Como deve ser triste passar a vida com o coração intacto.

quinta-feira, setembro 17, 2009

O amor e a tempestade

Vejo o amor como quando está ruim e cai uma tempestade intensa e todos tentam se abrigar sem sucesso, no amor eu acredito que acontecem fatos parecidos com a tempestade as pessoas se doam de tal maneira que não conseguem abrigo e não tem para onde correr.
Que amor é esse que vem e devasta um coração sadio fazendo com que fique quase a beira da morte?
Amor lindo e sofredor é esse que estou citando e digo mais quem~nunca sofreu por amor não sabe o verdadeiro valor da vida, pois é amando e sofrendo que aprendemos a ser quem somos nos tornamos muito fortes a cada desilusão amorosa.
Eu já sofri por amor e aos meus quarenta e um anos de vida ainda vejo que o amor só muda de peito.

quinta-feira, agosto 13, 2009

O SOL E A LUA






Quando o SOL e a LUA se encontraram pela primeira vez, se apaixonaram perdidamente e a partir daí começaram a viver um grande amor.

Acontece que o mundo ainda não existia e no dia que Deus resolveu criá-lo, deu-lhes então o toque final ...
o brilho !

Abateu-se sobre eles uma grande tristeza quando tomaram conhecimento de que nunca mais se encontrariam.

A LUA foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus havia lhe dado, ela foi se tornando solitária.

O SOL por sua vez havia ganhado um título de nobreza "ASTRO REI", mas isso também não o fez feliz.

Deus então chamou-os e explicou-lhes:
Vocês não devem ficar tristes, ambos agora já possuem um brilho próprio.

A LUA entristeceu-se muito com seu terrível destino e chorou dias a fio...já o SOL ao vê-la sofrer tanto, decidiu que não poderia deixar-se
abater pois teria que dar-lhe forças e ajudá-la a aceitar o que havia sido decidido por Deus.

No entanto sua preocupação era tão grande que resolveu fazer um pedido a ELE:

Senhor, ajude a LUA por favor, ela é mais frágil do que eu, não suportará a solidão...

E Deus em sua imensa bondade criou então as estrelas para fazerem companhia a ela.

a LUA sempre que está muito triste recorre as estrelas que fazem de tudo
para consolá-la, mas quase sempre não conseguem.

Hoje eles vivem assim....separados, o SOL finge que é feliz, a LUA não
consegue esconder que é triste.


O SOL ainda esquenta de paixão pela LUA e ela ainda vive na escuridão da saudade.

Dizem que a ordem de Deus era que a LUA deveria ser sempre cheia e luminosa, mas ela não consegue isso....
porque ela é mulher, e uma mulher tem fases.

Quando feliz consegue ser cheia, mas quando infeliz é
minguante e quando minguante nem sequer é possível ver o seu brilho.

LUA e SOL seguem seu destino, ele solitário mas forte, ela acompanhada das estrelas, mas fraca.

Humanos tentam a todo instante conquistá-la, como se isso fosse possível. Vez por outra alguns deles vão até ela e voltam sempre sozinhos, nenhum deles jamais conseguiu trazê-la até a terra, nenhum deles realmente conseguiu conquistá-la, por mais que achem que sim.

Acontece que Deus decidiu que nenhum amor nesse mundo seria de todo
impossível, nem mesmo o da LUA e o do SOL... e foi aí então que ele criou o eclipse.

Hoje SOL e LUA vivem da espera desse instante, desses raros momentos que lhes foram concedidos e que custam tanto a acontecer.

Quando você olhar para o céu a partir de agora e ver que o SOL encobriu a LUA é porque ele deitou-se sobre ela e começaram a se amar e é ao ato desse amor que se deu o nome de eclipse.

Importante lembrar que o brilho do êxtase deles é tão grande que
aconselha-se não olhar para o céu nesse momento, seus olhos podem cegar de ver tanto amor.

sábado, julho 11, 2009

Estamos todos tão preocupados com nossos problemas que as vezes não nos deixamos ajudar quem nos cerca a pedir socorro.Passei por isto durante esta semana pois uma pessoa precisava de um help de qualquer outra pessoa e estava sem saída, diante disso eu achei-me responsável por ter que resolver ou tentar ao menos amenizar a dor da pessoa.
Ficou bem claro para mim que vivemos em uma sociedade que só enxerga o próprio umbigo, se o que nunca irei conseguir mudar o mundo mas tenho a certeza de que posso mudar em alguma coisa.
Perdeu-se a noção de se fazer o bem sem que se tenha vantagens, pois as pessoas estão sempre fazendo as coisas pensando em obter algum tipo de propina.
Sinto asco de certas coisas acho que sou muito imperfeita para desejar que o mundo seja apenas um pouco melhor para as pessoas que o merecem, nem de longe pensei em sair fazendo concertos e claro que não poderia pois tenho que começar pela minha casa e nunca pela casa do meu vizinho. Se pudesse consertar algo eu começaria por mim...
Descobri que posso ajudar ao meu próximo sem ter que estar perto dele, pois Deus cuida de cada um de nós a seu modo e colocando pessoas para que cuidem de nós e assim a gente também tem que ajudar a cuidar de alguém.

sábado, junho 13, 2009

O rouxinol e a rosa







Era uma vez, um Rouxinol que vivia em um jardim. No jardim havia uma casa, cuja janela se abria todas as manhãs. Na janela, um jovem, comia pão, olhando as belezas do jardim. Sempre deixava cair farelos de pão, sobre a janela. O Rouxinol, comia os farelos,acreditando que o jovem os deixava de propósito para ele. Assim criou um grande afeto, pelo jovem que se importava em alimentá-lo, mesmo com migalhas.

O jovem um dia se apaixonou. Ao se declarar a sua amada, ela disse que só aceitaria seu amor, se como prova, ele desse a ela, na manhã seguinte, uma Rosa vermelha. O jovem, percorreu todas as floriculturas da cidade, sua busca foi em vão, não encontrou nenhuma Rosa para ofertar a sua amada. Triste, desolado, o jovem foi falar com o jardineiro da casa onde vivia. O jardineiro explicou a ele, que poderia presenteá-la com Petúnias, Violetas, Cravos, menos Rosas. Elas estavam fora de época, era impossível conseguí-las, naquela estação.O Rouxinol, que escutara a conversa, ficou penalizado pela desolação do jovem, teria que fazer algo para ajudar seu amigo, a conseguir a flor.
Assim, a ave procurou o Deus dos pássaros que assim falou:
- Na verdade, você pode conseguir uma Rosa Vermelha para teu amigo, mas o sacrifício é grande, e pode custar- lhe a vida!
- Não importa respondeu a ave. O que devo fazer?
- Bem, você terá que se emaranhar em uma roseira, e ali cantar a noite toda, sem parar, o esforço é muito grande, seu peito pode não agüentar.
- Assim farei, respondeu a ave, é para a felicidade de um amigo!

Quando escureceu, o Rouxinol, se emaranhou em meio a uma roseira, que ficava frente a janela do jovem. Ali, se pôs a cantar, seu canto mais alegre, precisava caprichar na formação da flor.Um grande espinho, começou a entrar no peito do Rouxinol, quanto mais ele cantava, mais o espinho entrava em seu peito. O rouxinol não parou, continuou seu canto, pela felicidade de um amigo, um canto que simbolizava gratidão, amizade. Um canto de doação, mesmo que fosse da própria vida!

Do peito da pobre ave, começou a escorrer sangue, que foi se acumulando sobre o galho da roseira, mas ela não se deteve nem se entristeceu.

Pela manhã, ao abrir a janela, o jovem se deteve diante da mais linda Rosa vermelha, formada pelo sangue da ave, nem questionou o milagre, apenas colheu a Rosa.
Ao olhar o corpo inerte da pobre ave, o jovem disse:
- Que ave estúpida! Tendo tantas árvores para cantar, foi se enfiar justamente em meio a roseira que tem espinhos, pelo menos agora dormirei melhor, sem ter que escutar seu canto chato.

Moral da história: Cada um, dá o que tem no coração,
cada um recebe com o coração que tem.....

quinta-feira, junho 04, 2009


O anel

Em um pequeno vilarejo vivia um velho professor, que de tão sábio, era sempre consultado pelas pessoas da região.
Uma manhã, um rapaz que fora seu aluno, vai até a casa desse sábio homem para conversar, desabafar e aconselhar-se.
- Venho aqui, professor, porque sinto-me tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada.
Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota.
Como posso melhorar?
O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor sem olhá-lo, disse:
- Sinto muito meu jovem, mas não posso ajudar-te.
Devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois.
E fazendo uma pausa falou:
- Se você ajudasse-me, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois, talvez, possa ajudar-te.
- C... Claro, professor, gaguejou o jovem, mas sentiu-se outra vez
desvalorizado e hesitou em ajudar seu antigo professor.
O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao rapaz, e disse:
- Monte no cavalo e vá até o mercado.
Devo vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida.
É preciso que obtenhas pelo anel o máximo valor possível, mas não aceite
menos que uma moeda de ouro.
Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.
O jovem pegou o anel e partiu.
Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores.
Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto
pretendia pelo anel.
Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.
Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.
Depois de oferecer a joia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou.
O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, livrando assim seu professor das preocupações.
Dessa forma ele poderia receber a ajuda e conselhos que tanto precisava.
Entrou na casa e disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu.
Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- Importante o que disse, meu jovem... contestou sorridente.Devemos saber primeiro o valor do anel.
Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro.
Quem melhor para saber o valor exato do anel?
Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dará por ele.
Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda...
Volte aqui com meu anel.
O jovem foi até o joalheiro e deu-lhe o anel para examinar.
O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o mesmo, e disse:
- Diga ao seu professor, que se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
- 58 MOEDAS DE OURO!!! - exclamou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro.
Eu sei que com etmpo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...
O jovem correu emocionado à casa do professor para contar o que ocorreu.
- Sente-se - disse o professor.
Depois de ouvir tudo o que o jovem contou-lhe, falou:
- Você é como este anel, uma joia valiosa e única, e que só pode seravaliada por um "expert".
Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor?
E, dizendo isto, voltou a colocar o anel no dedo.
- Todos somos como esta joia: valiosos e únicos, e andamos por todos os
mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.
Você deve acreditar em si mesmo.
Sempre!
"Ninguém pode fazê-lo sentir-se inferior sem o seu consentimento."

domingo, maio 31, 2009

A mochila e as pedras

Um fervoroso devoto estava atravessando uma fase muito penosa de sua vida, com graves problemas de saúde em família e sérias dificuldades financeiras. Por isso orava diariamente pedindo que o livrassem de tamanhas atribulações.

Um dia, enquanto fazia suas preces, um anjo lhe apareceu, trazendo-lhe uma mochila e a seguinte mensagem:

O Senhor se compadeceu da sua situação e lhe manda dizer que é para você colocar nesta mochila o máximo de pedras que conseguir, e carregá-la com você, em suas costas, por um ano, sem tirá-la por um instante sequer. Manda também lhe dizer que, se você fizer isso, no final desse tempo, ao abrir a mochila, terá uma grande alegria. E desapareceu, deixando o homem bastante confuso e revoltado.

"Como pode o Senhor brincar comigo dessa maneira? Eu oro sem cessar, pedindo a Sua ajuda, e Ele me manda carregar pedras?" Já não me bastam os tormentos e provações que estou vivendo? "Pensava o devoto. Mas, ao contar para sua mulher a estranha ordem que recebera do Senhor, ela lhe disse que talvez fosse prudente seguir as determinações dos Céus, e concluiu dizendo:

Deus sempre sabe o que faz...

O homem estava decidido a não fazer o que o Senhor lhe ordenara, mas, por via das dúvidas resolveu cumpri-la em parte, após ouvir a recomendação da sua mulher. Assim, colocou duas pedras pequenas, dentro da mochila e carregou-a nas costas por longos doze meses.

Findo esse tempo, na data marcada, mal se contendo de tanta curiosidade, abriu a mochila conforme as ordens do Senhor e descobriu que as duas pedras que carregara nas costas por um ano inteiro tinham se transformado em pepitas de ouro... , apenas duas pequenas pepitas.

Todos os episódios que vivemos na vida, inclusive os piores e mais duros de se suportar, são sempre extraordinárias e maravilhosas fontes de crescimento.

Temendo a dor, a maioria se recusa a enfrentar desafios, a partir para novas direções, a sair do lugar comum, da mesmice de sempre.

Temendo o peso e o cansaço, a maioria faz tudo para evitar situações novas, embaraçosas, que envolvam qualquer tipo de conflito.

Mas aqueles que encaram para valer as situações que a vida propõe, aqueles que resolvem "carregar as pedras", ao invés de evitá-las, negá-las ou esquivar-se delas, esses alcançam a plenitude do viver e transformam, com o tempo, o peso das pedras que transportaram em peso de sabedoria.

Como está sua mochila?

quarta-feira, maio 27, 2009

"Nós" =eu +você

No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:
- Quantos rins nós temos?
- Quatro! Responde o aluno.
- Quatro? - Replica o professor, arrogante, daqueles que se
comprazem em tripudiar sobre os erros dos alunos.
-Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala - ordena o
professor a seu auxiliar.
- E para mim um cafezinho! - Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era,
entretanto, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971),
mais conhecido como o "Barão de Itararé".
Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso
mestre:
- O senhor me perguntou quantos rins "nós temos". "Nós" temos
quatro: dois meus e dois teus. Tenha um bom apetite e delicie-se
com o capim."

A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento!
Ás vezes as pessoas, por terem mais um pouco de conhecimento ou
acreditarem que o tem, se acham no direito de subestimar os outros...

E haja capim!!

ATITUDE mens do dia 20/05/09 AMB




Uma mulher acordou uma manhã após a quimioterapia, olhou no espelho e percebeu que tinha somente três fios de cabelo na cabeça. - Bom (ela disse), acho que vou trançar meus cabelos hoje. Assim ela fez e teve um dia maravilhoso. No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeça. - Hum (ela disse), acho que vou repartir meu cabelo no meio hoje. Assim ela fez e teve um dia magnífico. No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um fio de cabelo na cabeça. - Bem (ela disse), hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo. Assim ela fez e teve um dia divertido. No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que não havia um único fio de cabelo na cabeça. - Yeesss... (ela exclamou), hoje não tenho que pentear meu cabelo.

ATITUDE É TUDO!

Seja mais humano e agradável com as pessoas. Cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de batalha. Viva com simplicidade. Ame generosamente. Cuide-se intensamente. Fale com gentileza. E, principalmente, não reclame. Se preocupe em agradecer pelo que você é, e por tudo o que tem! E deixe o restante com Deus.

sexta-feira, maio 22, 2009

Não vou conseguir mudar o mundo, mas posso ajudar para que fique melhor

Ante-ontem surgiu uma oportunidade para que eu pudesse contar algo do passado que me atormentava e eu bem sabia que algum dia eles teriam que conhecer a verdade, contei apenas para um deles e me emocionei como toda vez que falo sobre isso.
Cada vez que retomo o assunto eu revivo todo o sofrimento e me faz muito mal, pois fico triste por uns quatro dias e depois passa.Eu acredito que na família não deve haver segredos pois os que ainda não foram contados devem vir ao conhecimento de quem fez ou faz parte da história.
Contei como se fosse diminuir o peso da minha alma, descobri que não amenizou apenas dividi e fiz recomendações acerca da vida e dos relacionamentos entre as pessoas, pois não as conhecemos até que nos decepcionam e ficamos meio que anestesiados sem saber que rumo tomar.
Se depender de mim os jovens não cometerão os mesmos erros que eu cometi pois a pior coisa é você ter um problema e não saber em quem confiar e assim poder dividir um pouco as angústias e até por que não dizer as dúvidas.
Preciso ter mais acertos e menos erros em minha vida pois no decorrer dela a gente percebe que tem que pagar um preço e às vezes bem caro.
Quero ser amiga de verdade e poder ajudar no que for necessário aos jovens pois se eu tivesse tido uma pessoa assim em minha juventude, teria me ajudado muito a ser uma pessoa melhor mas eu ainda posso mudar algumas páginas da minha vida, posso continuar a escrever e fechar ainda com chave de ouro o último capítulo da minha vida.

sexta-feira, maio 15, 2009

Eu choro

Eu choro quando leio algumas postagens antigas de meu blog, é que ainda não aprendi a ser apenas razão sempre me pego sendo coração e consequentemente me emociono e fico mal o dia todo.
Começo a me questionar o porque de ter feito tantas coisas que me deixam triste até hoje, sei que o passado não volta e que não tenho como consertar um erro do passado mas gostaria de não ter que sofrer sozinha, quem é responsável por minhas tristezas poderia ou deveria de vez em quando procurar saber se superei todos os bombardeios que esta pessoa junto com a vida me fizeram passar. Mas bem sei que vou continuar só com as minhas emoções e quem sabe um dia vamos poder nos sentar e mutuamente nos perdoar.

O jovem atual

Hoje os jovens deixaram os pudores de lado fico meio sem saber como agir com minha filha, estou sempre fazendo orientações e ainda acho que não estou sendo clara o bastante.
no que diz respeito ao seu irmão em alguns aspectos, fico Nós conversamos muito sobre tudo apesar dela ter quase quatorze anos tem uma mente muito boa, ela as vezes faz o papel de mãe me dando conselhos e me dizendo que agi de maneira erradarefletindo e chego a conclusão de que muitas vezes minha filha está certa.
Estou sempre reforçando sobre como uma moça deve se comportar e que os rapazes não casam com moças que ficaram passando de mão em mão, digo que eles acham que virgindade é coisa boba mas todos desejam ser o primeiro na vida de qualquer jovem, digo que a virgindade a mulher só tem uma vez e que tem que esperar a hora certa se é que ela existe não é mesmo?
Na realidade eu faço o meu papel e tenho a preocupação de que minha filha quando conhecer um rapaz saiba esperar ao maxímo para que possa ter certeza do que está fazendo.
Sei que as vezes ajo com um certo egoísmo mas tenho a certeza de que não quero vê-la sofrer e estou ciente que o sofrimento faz parte de qualquer processo de amadurecimento.
Vejo como esta o comportamento de nossos jovens em uma balada rola muito beijo na boca e até mesmo sexo como se fosse uma coisa absolutamente normal, e sabemos que não é, fico me perguntando se não fomos permissivos demais,querendo sermos pais modernos acabamos por perder as rédeas da situação.
Quando nossos filhos saem para trabalhar e demora um pouco mais para retornar os pais começam a pedir à Deus que lhes proteja de todo o mal, sem falar quando saem para a balada nossa que tortura por não saber se os filhos poderão aceitar a bebida de outra pessoa, que pode colocar ali algum tipo de droga.
Filhos são melhores quando ainda são pequenos e dormem na hora certa e nos obedecem com mais facilidade,quando tem alguma festinha nós é quem os levamos ,cuidamos e protegemos de tudo o que achamos que podem lhes fazer mal, mas ao crescerem acham-se auto suficientes o bastante para não darem nem satisfação para onde estão indo,é muito difícil tudo isso, mas ao quebrarem a cara é para os pais que eles correm pedindo socorro.
Quando se tornarem pais eles terão outra mentalidade e estarão fazendo o mesmo que seus pais fizeram por eles,digo isto porque me vejo agindo como minha mãe agia, só que minha mãe não tinha um diálogo aberto como eu tenho com meus filhos, fui uma jovem meio rebelde dei trabalho para a minha mãe e não nego, as vezes eu a odiava por não poder fazer nada e as vezes nem ao portão ela deixava que fossemos, mas tudo passou e agradeço á minha mãezinha por ter tido tanto cuidado para comigo pois a pessoa em quem me tornei hoje dou graças á ela.

sábado, maio 02, 2009

Houve uma mentira? Há um segredo?

Certo dia há mais ou menos uns quatro anos atrás minha irmã estava em um hipermercado na região em que mora, ficou um tanto incomodada pois havia um casal olhando-a o tempo todo onde quer que ela fosse, até que se aproximou uma criança a mando do casal perguntando-lhe se ela tinha uma irmã gemêa.
Minha irmã de imediato respondeu àquela pergunta e viu quando o casal e mais uma moça se aproximavam dela e iniciaram uma conversa e fizeram a mesma pergunta que a criança já fizera antes e a resposta foi a mesma, e o assunto prosseguiu a moça perguntou se minha irmã havia nascido em casa ela respondeu que sim e a moça disse que sua vizinha era uma pessoa depressiva devido ao fato de sua mãe biológica tê-la abandonado no nascimento.
Segundo aquelas pessoas minha irmã era idêntica a sua vizinha que até na estética eram iguais e pediu desculpas por estarem olhando para minha irmã dentro do hipermercado deixando-a sem graça.
trocaram números de telefone, minha irmã não fez contato porque ao retornar para casa comentou o acontecido com minha mãe que disse que era besteira e para deixar isso pra lá, a moça do mercado chegou a ligar para a casa da minha mãe e ficou nisso.
Hoje estávamos conversando e foi lembrado que minha mãe disse que levaria um segredo para o túmulo, mas que segredo seria este?
Estamos tentando descobrir não sei se iremos conseguir, também não sei se houver de fato um segredo se poderemos suportar sem criticar ou acusar, de qualquer maneira um segredo é sempre uma coisa que nos deixa em alerta, ficamos pedindo à Deus para que não façamos parte deste segredo, pois a curiosidade é grande e ao mesmo tempo nos causa temor.

O que mais te surpreende na humanidade


" Os homens...Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.
E vivem como se nunca fossem morrer...
...e morrem como se nunca tivessem vivido".

(Bob Marley)

quinta-feira, abril 30, 2009

EU PEDI A DEUS

EU PEDI A DEUS Eu pedi a Deus para tirar a minha dor.
* Deus me disse não. Não cabe a mim tirá-la, mas a você desistir dela.

Eu pedi a Deus para fazer com que meu filho deficiente físico fosse perfeito.
* Deus me disse não. Seu espírito é perfeito e seu corpo é apenas provisório.

Eu pedi a Deus para me dar paciência.
* Deus me disse não. A paciência é um derivado de tribulações,
não é doada, é conquistada.

Eu pedi a Deus para me dar felicidade.
* Deus me disse não. Eu lhe dou bênçãos. A felicidade depende de você.

Eu pedi a Deus para me proteger da dor.
* Deus me disse não. O sofrimento lhe separa dos conceitos do mundo
e lhe traz mais perto de mim.

Eu pedi a Deus para fazer o meu espírito crescer.
* Deus me disse não. Você tem que crescer sozinho, mas eu lhe
podarei para que você possa dar frutos.

Eu pedi a Deus todas as coisas para que eu pudesse gostar da vida.
* Deus me disse não. Eu lhe dou vida para que você possa gostar
de todas as coisas.

Eu pedi a Deus para me ajudar a AMAR os outros, o tanto que Ele me ama.

* Deus me disse...

Ahhh, finalmente você captou a idéia!
"Ama ao teu próximo como a ti mesmo".


[meu filho enviou-me este texto por e-mail hoje e achei lindo]

quinta-feira, abril 23, 2009

Eu Tive um Sonho " tradução" [I dreamed a dream]



Houve um tempo quando os homens eram amáveis
Quando suas vozes eram suaves
E suas palavras convidativas
Houve um tempo quando o amor era cego
E o mundo era uma canção
E a canção era excitante
Houve um tempo... então tudo deu errado

Eu tive um sonho num tempo que já se foi
Quando esperanças eram elevadas e valia a pena viver
Eu sonhei que o amor nunca morreria
Eu sonhei que Deus estaria perdoando

Então eu era jovem e destemida
Quando sonhos eram feitos e usados e perdidos
Não havia nenhum resgate a ser pago
Nenhuma canção desconhecida, nenhum vinho intocado

Mas os tigres chegaram à noite
Com suas vozes suaves como trovão
Tal como eles rasgam sua esperança em pedaços
Tal como eles transformam seus sonhos em vergonha

Ele dormiu um verão ao meu lado
Ele encheu meus dias de maravilha infinita
Ele fez da minha infância o seu êxito
Mas ele se foi quando o outono chegou

E ainda sonho com ele vindo até a mim
E nós viveríamos juntos os anos
Mas há sonhos que não podem acontecer
E há tempestades que não podemos desafiar

Eu tive um sonho que minha vida iria ser
Tão diferente deste inferno que estou vivendo
Tão diferente agora do que parecia
Agora a vida matou o sonho que tive

quarta-feira, abril 22, 2009

Esquecendo de viver

Acreditei te conhecer mas descobri que você é uma pessoa como outra qualquer que aparece na vida das pessoas, me enganei ou aceitei enganar meu coração como fui tola fazendo suas vontades vivendo para você e esquecendo de mim.
Coração pode ficar quieto, pois você é o único culpado por tudo o que está acontecendo, deixei que batesse com muita vontade e estou arrependida por ter sido sua cúmplice.
Aprendi que tudo tem um tempo para começar e determinado tempo para durar acabar e fim.

FILHO INGRATO [Marco Brasil]


Certa vez estive viajando por esse Brasil afora
Quando me vi no sertão
Numa estrada de chão, era tarde, umas 3 hs
De repente, meu carro quebrado,
Fechei os vidros, deixei ali encostado

E ajuda eu fui procurar
Quando eu vi uma casa ali perto
O lugar era deserto
Pelo trilho comecei a andar
Fui chegando devagarinho
E quando vi estava pertinho
Por ajuda fui gritando

A casa parecia abandonada
A porta não estava trancada
Eu abri, fui entrando
Na entrada logo vi que alguém morava ali
Pois tinha uma cama velha,
Duas panelas na prateleira
Num canto, um banco encostado,
O fogão de lenha do lado

E a moringa era geladeira
De repente ouvi um gemido
Entrei e vi um velho caído
Que me disse com a voz extremecida:
meu filho, sente aqui do meu lado,
Só ouça, fique calado
A história da minha vida...

Eu era um rapaz faceiro,
Era o rei dos boiadeiros
Tinha vida pra dar e vender
Na viola eu era um açoite
Trabalhava dia e noite,
Só não sabia ler e escrever

Me apaixonei por uma moça
Chamada Tereza
E no dia do nosso casamento
Dançamos até noite adentro
E eu fazia meus planos,
Vou construir nossa casinha
Criar gado, criar galinha

Nem que demorasse muitos anos
Mas aí veio a tristeza
A minha querida Tereza
O filho não pôde suportar
Foi sentindo a dor do parto
E ai nesse mesmo quarto
Ela partiu e com Deus foi morar

Fiquei eu e o menino
Tracei ali o seu destino e jurei a ele,
Estudo dar
Nem que eu tivesse o sacrifício
Se fosse pro seu benefício
Até sangue eu ia derramar
Mas quem tem Deus não se apura

Mesmo levando uma vida dura
Eu não podia me queixar
Eu era muito valente
O menino inteligente
Arroz e feijão nunca ia faltar
Me lembro como se fosse agora
Ele chegando da escola
No ultimo dia do ano

E com sua simplicidade me disse
Pai, eu quero entrar na faculdade
Pois é esse meu plano
E se foi para a cidade grande
Me deixando aqui tão longe
Para vencer no seu futuro
Eu fazia economia, trabalhava noite e dia
Para manter o seu estudo

Se passaram quatro anos
E eu na roça lutando
Numa vida muito dura
Mas ao céu eu agradeci
Pela graça que recebi
Pois chegou o dia da sua formatura
Vesti meu terno de estopa
Eu não tinha outra roupa
No meu pé, meu velho sapatão

Com as unhas sujas de terra
Pulei vale, cruzei serras
Pra ver meu filho receber a sua formação
Fui chegando na cidade
E com a minha simplicidade
No salão eu fui entrando
Quando vi meu filho do lado
Tava bonito, tava arrumado
E pro seu lado fui andando
Eu fui com os braços abertos

Mas na hora ele saiu de perto
Com uma cara risonha
Criticou minha roupa velha
As unhas sujas de terra
Falou que de mim estava com vergonha
Foi embora e me deixou ali num canto
Dos meus olhos escorreu pranto
E no meu peito uma grande dor
Pois ali me desprezava
Quem eu tanto ajudava

do fundo do meu amor
Fui saindo do salão
Cruzei aquela multidão
Com o peito cheio de tormento
Então voltei pra essa casinha
Pra tocar minha vidinha
E esquecer meu sofrimento
Hoje... hoje estou velho, eu sei!
De tanto que trabalhei

Da minha dor que mais parece uma ferida
O meu filho eu não vi nunca mais
Hoje deve ser doutor ou senhor dos tais
E eu aqui, no fim da minha vida
Mas vá, parte agora
E se um dia encontrar meu filho
Por essa estrada afora
Diga à ele que aquele terno de estopa
Que eu usei no dia da sua formatura
É o mesmo terno que usei
No dia que me casei

Com aquela que morreu para lhe dar a vida
E é com ele que eu vou para sepultura
Diga também que foi com aquele velho sapatão
Que eu trabalhei e tirei desse chão
O sustento do seu futuro
E as unhas sujas de terra
Representa o anel de formatura
De quem nunca teve estudo

E por fim, diga a ele que eu lhe perdôo
Que por Deus eu lhe abençôo
E não reclamo a minha cruz
Foi tão grande meu sofrimento
Mas não se compara em nenhum momento
Ao sofrimento de Jesus."

segunda-feira, abril 20, 2009

Torne-se um lago






Um velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
- "Qual é o gosto?" perguntou o Mestre.
- "Ruim " disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:
- "Beba um pouco dessa água". Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
- "Qual é o gosto?"
- "Bom!" disse o rapaz.
- Você sente gosto do "sal" perguntou o Mestre?
- "Não" disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende aonde a colocamos. Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas. Deixe de ser um copo.
Torne-se um lago...

sábado, abril 18, 2009

A aranha




Uma vez um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo.
O homem, correndo, virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e, no desespero, elevou uma oração a Deus da seguinte maneira :
"Deus Todo Poderoso fazei com que dois anjos venham do céu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos não me matem !!!"
Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha.
A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha.
O homem se pôs a fazer outra oração cada vez mais angustiado:
- "Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha."
- "Senhor, por favor, com tua mão poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha, para que os homens não possam entrar e me matar..."
Abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia.
Estavam os malfeitores entrando na trilha, na qual ele se encontrava esperando apenas a morte.
Quando passaram em frente da trilha o homem escutou :
- "Vamos, entremos nesta trilha!"
- "Não, não está vendo que tem até teia de aranha!? Nada entrou por aqui.
Continuemos procurando nas próximas trilhas"

O tesouro mais precioso - Jack Canfield e Mark Victor Hansen


Uma mulher velha e sábia fazia uma viagem através das montanhas quando, no leito do rio, encontrou uma pedra preciosa. No dia seguinte, continuando seu caminho, deparou-se com um viajante que tinha fome e, para atender o seu pedido de ajuda, a mulher abriu a bolsa para dividir com ele sua comida.

O homem deslumbrou-se com a visão da pedra e pediu à mulher que lhe desse de presente. Sem hesitar, ela lhe entregou a jóia. O viajante se foi, rejubilando-se por sua sorte. O tesouro poderia garantir-lhe segurança para toda a vida.

Mas, alguns dias depois, ele voltou à procura da mulher. Ao encontrá-la, entregou-lhe a pedra, dizendo:
"Pensei muito e sei bem o valor desta pedra, mas venho devolvê-la. O que quero é algo muito mais precioso. Se for possível, me dê o que está dentro de você e que a fez capaz de me entregar um tesouro como esse."

O círculo da tolerância - Autor Desconhecido



Um famoso senhor com poder de decisão, gritou com um diretor da sua empresa, porque estava com ódio naquele momento.

O diretor, chegando em casa, gritou com sua esposa, acusando-a de que estava gastando demais, porque havia um bom e farto almoço à mesa.

Sua esposa gritou com a empregada que quebrou um prato.

A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara.

O cachorrinho saiu correndo, e mordeu uma senhora que ia passando pela rua, porque estava atrapalhando sua saída pelo portão.

Essa senhora foi à farmácia para tomar vacina e fazer um curativo, e gritou com o farmacêutico, porque a vacina doeu ao ser-lhe aplicada.

O farmacêutico, chegando à casa, gritou com sua mãe, porque o jantar não estava do seu agrado.

Sua mãe, tolerante, um manancial de amor e perdão, afagou-lhe seus cabelos e beijou-o na testa, dizendo-lhe:
-"Filho querido, prometo-lhe que amanhã farei os seus doces favoritos.
Você trabalha muito, está cansado e precisa de uma boa noite de sono.
Vou trocar os lençóis da sua cama por outros bem limpinhos e cheirosos para que você descanse em paz.
Amanhã você vai sentir-se melhor."
E abençoou-o, retirando-se e deixando-o sozinho com os seus pensamentos.

Naquele momento, rompeu-se o círculo do ódio, porque esbarrou-se com a tolerância a doçura, o perdão e o amor.
Faça você o mesmo.

Apenas um abracinho - Autor Desconhecido



Um abracinho pode dizer tantas coisas

"Tenho saudades"ou então

"Vou me lembrar de você"

Pode também querer dizer

"Você é muito especial", ou,

melhor do que tudo,

"Eu amo você".

Um abraço pode muita coisa...

amenizar uma dor, acalmar um receio,

alegrar a gente,afastar a tristeza...

Parece quase um milagre

todas as coisas que um

simples abraço pode fazer !

sexta-feira, abril 17, 2009

Um menino de futuro






O que o anjo faria com aquele menino desleixado?

Era uma vez um menino muito desleixado e mal-educado. Se tirava, não guardava. Se guardava, era de qualquer jeito. Se tirava a roupa, onde caía, ficava. Escovava mal escovado, quando escovava. Penteava atrapalhado.

Seus pais tentavam fazer com que ele melhorasse. E falavam no seu ouvido. E falavam de novo. E filho isso, filho aquilo, faça assim, nao faça assado. Mas ele não melhorava, nem um pouquinho que fosse.

Porém, o menino tinha um anjo da guarda muito paciente e bom (haverá algum que não seja?), que se preocupava com ele. O anjo sabia que, se o menino continuasse assim, seria muito ruim para ele. Já havia tentado aparecer nos seus sonhos, sem resultado. Então o anjo tomou uma decisão: iria aparecer de verdade para o menino. É, anjos não costumam aparecer, mas podem quando querem. E ele assim o fez.

Um dia, o menino tomava seu banho (desleixado) quando chamou sua atenção uma luz suave entrando pela pequena janela do banheiro. Seu coração bateu mais forte: a luz foi tomando forma, a forma de um moço bonito, com belas asas brancas e vestido com uma bata azul, suspenso no ar. O garoto não sabia se gritava, se pegava a toalha ou se corria, e ficou imóvel, de boca aberta e olhos arregalados, olhando o anjo.

O anjo fez um sinal para o menino fechar a torneira do chuveiro, e ele o fez. Em seguida apontou para a parede, onde começaram a surgir imagens, como num filme. Ao se ver no filme, o menino se interessou, e até se esqueceu de perguntar quem era o anjo. Esqueceu-se até de que estava pelado.

E o menino viu, nas imagens muito coloridas do filme, ele mesmo. Não o menino desleixado e mal-educado. O que ele viu foi a si mesmo guardando suas roupas no armário. Viu-se escovando muito bem os dentes, e viu estes muito brancos e bonitos. E se viu brincando e também organizando seus brinquedos. Viu-se brincando na terra e depois colocando as roupas sujas no cesto de roupa para lavar. Viu-se respeitando os mais velhos, e também os mais novos. Viu também como tinha tempo para estudar e para brincar. E viu mais: viu como seus pais ficavam satisfeitos com ele. Viu como tinha muitos amigos, e como os amigos gostavam dele, e os pais dos amigos também gostavam dele.

E o filme continuou a passar, com cores bonitas. O menino do filme foi crescendo.Passando de ano na escola com boas notas. Brincando, na hora de brincar. Namorando, na hora de namorar. Ajudando nas coisas da sua casa. Tudo com muito capricho e cuidado. Viu-se também ajudando pessoas, e sendo ajudado. Em cada idade, muitos amigos e amigas, e uma expressao feliz. Viu-se também errando algumas vezes, e aprendendo muitas coisas interessantes com os erros. E viu que ele também estava mais satisfeito consigo mesmo. Eram tantas coisas bonitas que o menino sentiu vontade de entrar no filme.

De repente, ao lado desse filme surgiu outro filme, com imagens bem diferentes, que o garoto conhecia muito bem. Nestas novas imagens aparecia ele, o garoto desleixado, escovando mal os dentes. Tratando mal as pessoas. Fazendo seus deveres de qualquer jeito. Quando o garoto do segundo filme começou a crescer, repetindo o ano na escola e com os dentes cariados, o menino, desviando o olhar das imagens, tapou os olhos com as mãos. O anjo viu que ele tinha percebido o que iria aparecer ali, e as imagens do segundo filme foram enfraquecendo, enquando o primeiro filme ficava ainda mais belo.

Nesse momento, alguém bate na porta e ouve-se a voz da mãe do menino reclamando da demora. O menino, tirando as mãos dos olhos, vê o anjo levando o dedo indicador à boca, como quem diz: "você não precisa contar para ninguém". As imagens na parede sumiram e o anjo foi voltando à forma de luz até desaparecer pela janela, enquanto o menino olhava, maravilhado.

Ouvindo de novo a voz da mãe insistindo, o menino respondeu, enquanto esfregava atrás das orelhas com a bucha:

- Mamãe, é que estou caprichando!

O religioso e os filhos






Narra antiga lenda que um religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família: uma esposa admirável e dois filhos queridos. Certa vez empreendeu longa viagem, ausentando-se do lar por vários dias. No período, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados. A mãe sentiu o coração dilacerado de dor. No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus, suportou o choque com bravura. Mas, uma preocupação lhe vinha à mente: como dar ao esposo a triste notícia? Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca, temia que não suportasse tamanha comoção. Lembrou-se de fazer uma prece, rogando a Deus auxílio para resolver a difícil questão. Alguns dias depois, num final de tarde, o religioso retornou ao lar. Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos. Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos moços. Alguns minutos depois, estavam ambos sentados à mesa. Ela lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos filhos. A esposa, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido: - Deixe os filhos. Primeiro quero que você me ajude a resolver um problema que considero grave. O marido, já um pouco preocupado, perguntou: - O que aconteceu? Notei você abatida! Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus. - Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi algo tão belo! O problema é esse... Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz? - Ora, mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades! Por que isso agora? - É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas! - Podem até ser, mas não lhe pertencem! Terá que devolvê-las. - Mas eu não consigo aceitar a idéia de perdê-las! E o religioso respondeu com firmeza: - Ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo! Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Faremos isso juntos, hoje mesmo. - Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As jóias preciosas eram nossos filhos. Deus os confiou à nossa guarda, e durante a sua viagem Ele veio buscá-los. Eles se foram...
O religioso compreendeu a mensagem. Abraçou a esposa, e juntos derramaram muitas lágrimas.

maças (clique sobre a imagem)


Meu filho demorou , mas conseguiu enxergar o que todos viam...
há maçãs que rolam em direção da pessoa e depende dela pegar a maçã do
chão, que pode até já estar podre ou apodrecendo ou tentar colher uma que esteja mais difícil de alcançar.

quinta-feira, abril 16, 2009

É errando que se aprende

Quando ele conseguiu aquele emprego foi uma felicidade só, pois agora seria independente financeiramente ,pensou ele.
Logo conheceu uma garota e se apaixonou por ela,ele a achava linda era a menina mais bela que já conhecera,surgiu o namoro e ele a agradava muito fazia todos os seus gostos enquanto que ela não fazia nada por ele, a família dele percebia que ela só lhe sugava mas ele apaixonado não percebia nada, ela não tinha pai e sequer o conheceu,sua mãe uma mulher bonita e muito esforçada é quem sustentava a casa. O rapaz começou emprestando dinheiro para a mãe da garota, logo depois começou a assumir dividas que sua namorada fazia sem poder assumi-las. O rapaz havia sido criado em uma família que tinha seus pés no chão, só faziam dividas que pudessem honrar.
O namoro para ela não tinha mais graça, pois ele não a levava para os lugares em que ela gostaria, mas ele não a levava por não haver como bancar tudo, pois ele não ganhava bem como ela achava.
Durante o tempo de namoro eles se atritavam sempre,ele parecia ser o pai dela dando tudo que ela queria na medida do possível, mas para ela era pouco e brigavam por tudo e qualquer coisa.
Quase um ano durou aquele namoro, até que chegou o dia em que perceberam , não dava mais. Ele sofreu muito com a separação,mas conseguiu dar a volta por cima, ficou apenas com a divida pois emprestou muito dinheiro para mãe e filha, sua família disse que era para ele deixar pra lá, pois ele foi usado e isso lhe serviria de exemplo quando encontrasse outra pessoa em sua vida, ele cobra e sem sucesso,a mãe do rapaz disse que esquecesse o dinheiro e seguisse seu caminho pois a moça não tem como lhe pagar e nem a mãe dela, pois vivem uma vida muito difícil, mais tem Deus para dar do que o diabo para carregar.
Na realidade isso serve para que outros namorados[as] saibam separar sentimento e negócios, pois quem é que não gostaria de ter ao lado alguém que bancasse o que a gente precisasse não é?
Acho isso uma forma de prestação de serviço mascarada, pois a pessoa vai com todo seu jeito meloso conseguindo o que quer e em troca lhe dá noites de prazer, enquanto que a outra pessoa é totalmente alheia a tudo o que lhe é tirado, ainda acha que faz pouco por quem ama, o amor não deve ser confundido com um negócio que venha a render qualquer tipo de lucro em um relacionamento para ambos.
Cada um deve seguir sua vida vivendo com o que tem e pagando suas dividas sem depender de namorado[a] ou amante. Até depois do casamento se ambos trabalham, cada um paga suas contas ou as pagam juntos, não tendo a mulher que depender financeiramente do parceiro , pois isso acaba criando uma dependência também emocional.
Mulheres acordem, sejamos ousadas e por que não dizer orgulhosas poderemos chegar aonde quisermos sem ter que sermos sustentadas por nossos namorados , maridos ou amantes temos capacidade para o que quisermos de melhor em nossas vidas sem termos que pagar dividas ao parceiro com a moeda chamada SEXO.

terça-feira, abril 14, 2009

BORBOLETA


Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.

Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.


Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.

O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo. Nada aconteceu!

Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

"Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vidas. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.

sexta-feira, abril 10, 2009

Recordações

Estava a conversar com sua filha e começou a recordar o passado, Tantas coisas vieram de volta à tona que ao falar ela começou à chorar lembrando-se de sua infância difícil quando percebeu já estava se debulhando em lágrimas.
Tentou do seu jeito fazer com que sua filha percebesse o quanto é feliz e não dá valor, a menina não queria saber muito daquele assunto, mas quando sua mãe a olhou a menina também chorava, acho que aconteceu aquele lance de empatia, sua mãe até soluçava, passado o momento enxugou seu rosto molhado foi até o banheiro escovou seus dentes e resolveu que iria dormir, à essa altura sua filha já estava em um sono bem tranquilo e gostoso,sua mãe sentiu uma pontinha de inveja pois como gostaria de ter podido viver ao menos por um dia ou algumas horas a vida de sua filha.
Na realidade não era bem inveja, é que eram outros tempos aqueles e os filhos tinham mais respeito pelos pais, sua filha nunca havia passado fome enquanto que ela se dedicava a devorar muitos livros de romance quando tinha a idade da sua menina. Quando a fome apertava corria deitar em sua cama e escolhia um dos inúmeros romances que havia ao lado de sua cama, lia por horas e sentia-se como se fizesse parte do quer lia, muitas vezes chorava com a história, quando percebia já era quase noite e a fome havia passado, era quase hora de sua mãe chegar do trabalho e torcia para que ela trouxesse algo para que pudessem comer antes de dormirem.
Foram essas leituras que a fizeram ler melhor e a ter menos erros de português, até sua dicção ela deve graças aos momentos em que sentia fome e lia ao invés de ir para a rua.
{um pouquinho sobre mim}

quarta-feira, abril 08, 2009

Eu tive outra chance


Lembrei-me hoje de quando criança a minha mãe pediu-me que desse banho em minha irmã de quatro anos, naquela ocasião em nossa casa ainda não havia chuveiro elétrico usávamos um balde pendurado no banheiro, este era cheio de pequenos furos parecendo um escorredor de macarrão desses que agora vende na tv.
Mas como minha irmã era pequena e seu banho não tinha necessidade de ser demorado, então davamos banho nas crianças menores em bacias de alumínio, minha mãe aquecia a água e mandava que temperássemos a mesma e só depois de experimentar a temperatura é que deveríamos levar a criança para o banho.
Coloquei agua fervente na bacia e fui pegar água fria para misturar , foi a conta de sair do banheiro e ouvir um grito de terror , foi o pior que eu já havia escutado , não me lembro da minha reação se saí em direção ao banheiro ou se fui na direção oposta. Lembro-me de minha mãe pegar a menina e passar creme dental em sua queimadura, ficava colocando a culpa em mim e praguejando muito nervosa.
Isso aconteceu por volta das 17hs, antes disso minha mãe ficou falando por um bom tempo para que eu tivesse cuidado com a água quente , pois poderia queimar minha irmã, falou , falou e claro que tomei o maior cuidado possível, eu tinha apenas uns oito anos de idade e jamais faria algo que pudesse ferir minha irmã.
Lembro que minha mãe passava o creme e a pele dela saia junto,minha mãe saiu levando -a ao médico e eu entrei em pânico pois já estava quase na hora de meu padrasto chegar do serviço,e essa menina era sua paixão, eu pensei hoje eu vou morrer, porque ele não iria querer saber que foi um acidente, iria me bater até que eu confessasse e a minha mãe não estaria lá para poder me defender.
O que aconteceu e causou o acidente foi que ao saber que iria tomar banho, minha irmã se escondeu atrás da porta do banheiro em um determinado lugar bem escondida que não a vi, então ao ver que coloquei a água quente ela pensou que seu banho já estava pronto e quando eu saí dali levando a vasilha que estava quase me queimando os dedos, ela pisou na ponta da bacia ou na beirada não sei ao certo foi quando toda aquela água fervendo lhe cobriu o corpo.
Teve a barriga queimada, virilha e a parte superior das pernas.quando voltou do médico ela parecia uma mini múmia, sem falar na bronca que o médico deu em minha mãe por passar creme dental, isso não se deve fazer nunca pois ao invés dos médicos socorrerem a paciente tiveram que fazê-la sofrer para tirar aquela pasta dura e ressecada.
Não apanhei, contamos como havia acontecido e acho que Deus teve piedade de mim pois acho que não teria sobrado nada da Simone para contar essa história.
Durante muitos anos minha irmã olhava suas cicatrizes e me culpava por aquelas marcas, eu porém desde aquela época nunca achei que fosse eu a culpada pelo acidente, mas sofria ao ver minha irmã com as marcas que com o tempo foram ficando menos visíveis, acho que a culpa é da minha mãe que não colocou apenas a menor em risco e sim ambas as filhas, sempre nos delegou este tipo de atividade e mesmo falando o tempo todo para termos cuidado,não deixou de acontecer.
Espero que isto sirva de alerta para muitas mães que delegam aos filhos pequenos suas responsabilidades, no caso da minha irmã ela hoje é uma pessoa normal e linda, teve um final feliz mas se houvesse queimado seu rosto ela teria ficado sem a visão,imagine colocar uma criança para zelar da vida da outra? A falha veio de quem deveria proteger as duas e não o fez, aconteceu há mais de trinta anos e ainda nos dias de hoje eu vejo que continua acontecendo pelo mundo afora.
Minha irmã amada sei que não me culpa mais por aquele acidente, sempre estarei aqui para o que você precisar, te amo muito.[na foto acima eu e a Vanusa]

terça-feira, abril 07, 2009

Deus recolhe as lágrimas de uma mãe para devolvê-la em forma de felicidade

Quando ele nasceu era aparentemente uma criança normal,no segundo dia de vida ao recebê-lo para amamentar ele não parava de chorar e estava muito quente para um recem nascido então a enfermeira do berçário foi chamada o caso relatado à ela e a criança levada de volta ao berçário.
Quando de madrugada a mãe foi acordada por uma pessoa de branco perguntando-lhe como havia sido sua gravidez, se havia tomado remédios sem prescrição ou se havia tido gripe muito forte?
foi um verdadeiro bombardeio de perguntas, então a mãe toda confusa foi respondendo a cada uma de suas perguntas. Queria saber o porquê de tanta urgência sobre sua gestação, foi quando a pediatra lhe disse que seu bebê estava com 40ºc de febre e para uma criança isso era muito perigoso, disse também que à partir daquele momento ele não iria mais para seu quarto,ela é que teria que ir até ele no berçário.
A jovem mãe entrou em pânico somente dentro de si pois por fora estava preocupada como não poderia ser diferente. No decorrer dos dias ela já nem conseguia dormir, falava para as enfermeiras para não esquecerem de alimentar seu filho, não queria contar-lhes que não tinha leite pois se o fizesse não poderia entrar no berçario e ao menos pegar seu bebê no colo e fazer-lhe carinho, então achava melhor fingir que amamentava, e depois caía em prantos ao chegar em seu quarto, pois sua desculpa era de que a criança não havia mamado e ela não sabia o porque e as enfermeiras diziam que não davam nada para os bebês apenas mamavam em suas mães e isso já bastava.
A jovem mãe chorava e falava com Deus que não queria que seu filho ficasse com fome, pois assim iria morrer por falta de alimento, quantas vezes ela foi ao berçário durante a madrugada e seu pequeno ali num bercinho aquecido sem o seu calor de mãe, muitas vezes com um nó na garganta ela chamava um funcionário para que retirasse o soro da cabeça dele pois havia perdido a veia e havia se formado ali uma bolsa de liquido era uma cena torturante para ela.
Ficaram ao todo onze dias mãe e filho internados, ele a cada dia que passava surgia um diagnóstico novo, ela desde os últimos dias de gestação estava com a pressão elevada,e só teve alta quando sua pressão normalizou.
Durante o período em que ficou no hospital, teve dias em que não recebeu visitas ela ia até a janela do quarto e ficava olhando a avenida e o vai e vem dos carros,achava que haviam se esquecido dela ali e por muitas vezes chorou sem ter com quem dividir seus medos, suas angústias pois as outras pacientes peguntavam se ela não tinha ninguém para visitá-la, respondia que sim e que deveria ter acontecido algo , sempre dava uma desculpa qualquer.
Ela e o filho receberam alta , mas a cada dois meses ele tinha pneumonia era um corre corre só,durante as madrugadas tinha que sair correndo para o pronto socorro, e o tempo foi passando...
Hoje já se passaram quase vinte anos, ela teve muitos outros momentos de dor com seu filho, como no dia em que o médico disse que a deficiência auditiva dele era irreversível, e isso poderia ter acontecido devido aos antibióticos tomados no hospital quando nasceu, seu menino era muito rebelde e na escola não rendia como deveria, ele fazia fonoterapia, terapia individual e nada resolvia ou melhor a fono resolveu sim, pois ele com três anos não falava e depois de um ano fazendo fono ele já falava 90% , foi um avanço maravilhoso.
Ele nasceu em 1989 e hoje em 2009 e´um orgulho para sua família, ele trabalha em uma grande empresa é respeitado por todos, gosta do que faz e para a felicidade de seus pais ele está cursando o 1º ano de Adm de empresa, e não falta de jeito nenhum às aulas, sua mãe as vezes fica com dó pois ele sai cedo e chega tarde, mas como ela mesma diz à ele isso não vai durar a vida toda.
Para finalizar eu acredito que Deus tem um propósito na vida de cada um de nós, temos que ser pacientes e esperar a hora certa de agir sempre pedindo a direção de Deus, acredito que esta família tenha tido que passar por tudo isso e outras coisas para hoje poder ter sua história contada e pode servir de alguma forma para orientar outras pessoas.

{Esta é a minha história e do meu filho Bruno à quem dedico este texto}

segunda-feira, abril 06, 2009

O jovem mensageiro



O jovem mensageiro


Um jovem recebeu do rei a tarefa de levar uma mensagem e alguns diamantes a um outro rei de uma terra distante. Recebeu também o melhor cavalo do reino para levá-lo na jornada...

- Cuida do mais importante e cumprirás a missão! Disse o soberano ao despedir-se. Assim, o jovem preparou o seu alforje, escondeu a mensagem na bainha da calça e colocou as pedras numa bolsa de couro amarrada à cintura, sob as vestes. Pela manhã, bem cedo, sumiu no horizonte. E não pensava sequer em falhar. Queria que todo o reino soubesse que era um nobre e valente rapaz, pronto para desposar a princesa. Aliás, esse era o seu sonho e parecia que a princesa correspondia às suas esperanças.

Para cumprir rapidamente sua tarefa, por vezes deixava a estrada e pegava atalhos que sacrificavam sua montaria. Assim, exigia o máximo do animal. Quando parava em uma estalagem, deixava o cavalo ao relento, não lhe aliviava da sela e nem da carga, tampouco preocupava-se em dar-lhe de beber ou providenciar alguma ração.

- Assim, meu jovem, acabas perdendo o animal - disse alguém.

- Não me importo - respondeu ele.

- Tenho dinheiro. Se este morrer, compro outro. Nenhuma falta fará.

Com o passar dos dias e sob tamanho esforço, o pobre animal não suportando mais os maus tratos, caiu morto na estrada. O jovem simplesmente amaldiçoou-o e seguiu o caminho a pé. Acontece que nessa parte do país havia poucas fazendas e eram muito distantes uma das outras. Passadas algumas horas, ele se deu conta da falta que lhe fazia o animal. Estava exausto e sedento. Já havia deixado pelo caminho toda a tralha, com exceção das pedras, pois lembrava da recomendação do rei: "Cuida do mais importante!" Seu passo tornou-se curto e lento. As paradas eram freqüentes e longas. Como sabia que poderia cair a qualquer momento e temendo ser assaltado, escondeu as pedras no salto de sua bota. Mais tarde, caiu exausto no pó da estrada, onde ficou desacordado. Para sua sorte, uma caravana de mercadores que seguia viagem para o seu reino, encontrou-o e cuidou dele.

Ao recobrar os sentidos, encontrou-se de volta em sua cidade. Imediatamente foi ter com o rei para contar o que havia acontecido e com a maior desfaçatez, colocou toda a culpa do insucesso nas costas do cavalo "fraco e doente" que recebera.

- "Porém, majestade, conforme me recomendaste, "Cuida do mais importante", aqui estão as pedras que me confiaste. Devolvo-as a ti. Não perdi uma sequer!"

O rei as recebeu de suas mãos com tristeza e o despediu, mostrando completa frieza diante de seus argumentos. Abatido, o jovem deixou o palácio arrasado. Em casa, ao tirar a roupa suja, encontrou na bainha da calça a mensagem do rei, que dizia:

"Ao meu irmão, rei da terra do Norte! O jovem que te envio é candidato a casar-se com minha filha. Esta jornada é uma prova. Dei a ele alguns diamantes e um bom cavalo. Recomendei que cuidasse do mais importante. Faz-me, portanto, este grande favor e verifica o estado do cavalo. Se o animal estiver forte e viçoso, saberei que o jovem aprecia a fidelidade e a força de quem o auxilia na jornada. Se, porém, perder o animal e apenas guardar as pedras, não será um bom marido, nem rei, pois terá olhos apenas para o tesouro do reino e não dará importância à rainha e nem àqueles que o servem".

Aceitar as pessoas como são

Segundo pesquisas ,pessoas com tendência ao homossexualismo não escolhem este caminho por que acham muito bonito ou querem ser radicais, a pessoa já é gerada assim e com o decorrer da idade sua homossexualidade se torna bem definida.Isso ocorre mesmo em média aos quinze anos de idade.
Eu percebo que na adolescência é que a pessoa realmente se depara com o que realmente acha que é ou que pode ser, mas também percebi que durante a infância muitas características surgem de forma gritante, talvez seja uma forma de preparação para a família pois quando surgir ou vier à tona a opção sexual a família não se choque.
Muitas famílias tem uma pessoa com tendência à homossexualidade e não aceitam, fazem vista grossa como se fosse uma coisa anormal. Eu conheço pessoas que a família não demonstra saber a opção do integrante, conheço jovens que já tentou entrar neste assunto e os pais desconversaram,ou seja não ouvir é uma forma de fugir da realidade ,mas até quando fugir se a pessoa está ali pedindo um help para seus pais?
Os pais não querem ou não estão preparados para lidar com essa situação, é contraditória a reação desses pais, porque desde pequenos orientamos nossos filhos a tirarem suas dúvidas conosco, e quando nos procuram não estamos ali para orientá-los, eu digo que se não há orientação é porque não se sentem à vontade para lidarem com tal situação.
Eu estou confusa, pois hoje me peguei pensando se isso pode ser ou não genético?
Porque conheço homossexuais da mesma família só que de gerações diferentes, e não me lembro de ter lido nada que tenha levantado a hipótese de uma situação semelhante.
Tenho uma amiga que há quatorze anos atrás perguntou-me se eu tivesse que escolher em ter um filho[a] gay ou aidético[a] qual eu escolheria?Então eu disse que com certeza gay,ela ficou horrorizada e pediu-me explicações e falei o que penso, disse que eu não queria ter filho ou filha assim mas se acontecesse eu só queria que fosse feliz com sua escolha, pois com anos eu perderia a pessoa que amo e sendo gay ela poderia ser feliz e viver a sua vida sem se preocupar com a opinião de ninguém,apesar de que tem toda uma orientação quanto à parceiros, eu não tive mais contato com esta amiga, mesmo assim imagino que sua opinião não tenha mudado.
Conheci pessoas que procuraram uma ajuda externa para a criança, como se o psicólogo pudesse mudar o que a criança possa vir a ser no futuro, mas pais e mães estão preparados para cuidar dos filhos e amá-los acima de tudo, seja qual for sua opção sexual.
já vi pessoas que tem o telhado de vidro e aponta para a telha lascada do telhado do vizinho, às vezes tem pessoas cuidando muito dos filhos alheios e se esquecendo de cuidar dos seus próprios filhos.