quinta-feira, abril 30, 2009

EU PEDI A DEUS

EU PEDI A DEUS Eu pedi a Deus para tirar a minha dor.
* Deus me disse não. Não cabe a mim tirá-la, mas a você desistir dela.

Eu pedi a Deus para fazer com que meu filho deficiente físico fosse perfeito.
* Deus me disse não. Seu espírito é perfeito e seu corpo é apenas provisório.

Eu pedi a Deus para me dar paciência.
* Deus me disse não. A paciência é um derivado de tribulações,
não é doada, é conquistada.

Eu pedi a Deus para me dar felicidade.
* Deus me disse não. Eu lhe dou bênçãos. A felicidade depende de você.

Eu pedi a Deus para me proteger da dor.
* Deus me disse não. O sofrimento lhe separa dos conceitos do mundo
e lhe traz mais perto de mim.

Eu pedi a Deus para fazer o meu espírito crescer.
* Deus me disse não. Você tem que crescer sozinho, mas eu lhe
podarei para que você possa dar frutos.

Eu pedi a Deus todas as coisas para que eu pudesse gostar da vida.
* Deus me disse não. Eu lhe dou vida para que você possa gostar
de todas as coisas.

Eu pedi a Deus para me ajudar a AMAR os outros, o tanto que Ele me ama.

* Deus me disse...

Ahhh, finalmente você captou a idéia!
"Ama ao teu próximo como a ti mesmo".


[meu filho enviou-me este texto por e-mail hoje e achei lindo]

quinta-feira, abril 23, 2009

Eu Tive um Sonho " tradução" [I dreamed a dream]



Houve um tempo quando os homens eram amáveis
Quando suas vozes eram suaves
E suas palavras convidativas
Houve um tempo quando o amor era cego
E o mundo era uma canção
E a canção era excitante
Houve um tempo... então tudo deu errado

Eu tive um sonho num tempo que já se foi
Quando esperanças eram elevadas e valia a pena viver
Eu sonhei que o amor nunca morreria
Eu sonhei que Deus estaria perdoando

Então eu era jovem e destemida
Quando sonhos eram feitos e usados e perdidos
Não havia nenhum resgate a ser pago
Nenhuma canção desconhecida, nenhum vinho intocado

Mas os tigres chegaram à noite
Com suas vozes suaves como trovão
Tal como eles rasgam sua esperança em pedaços
Tal como eles transformam seus sonhos em vergonha

Ele dormiu um verão ao meu lado
Ele encheu meus dias de maravilha infinita
Ele fez da minha infância o seu êxito
Mas ele se foi quando o outono chegou

E ainda sonho com ele vindo até a mim
E nós viveríamos juntos os anos
Mas há sonhos que não podem acontecer
E há tempestades que não podemos desafiar

Eu tive um sonho que minha vida iria ser
Tão diferente deste inferno que estou vivendo
Tão diferente agora do que parecia
Agora a vida matou o sonho que tive

quarta-feira, abril 22, 2009

Esquecendo de viver

Acreditei te conhecer mas descobri que você é uma pessoa como outra qualquer que aparece na vida das pessoas, me enganei ou aceitei enganar meu coração como fui tola fazendo suas vontades vivendo para você e esquecendo de mim.
Coração pode ficar quieto, pois você é o único culpado por tudo o que está acontecendo, deixei que batesse com muita vontade e estou arrependida por ter sido sua cúmplice.
Aprendi que tudo tem um tempo para começar e determinado tempo para durar acabar e fim.

FILHO INGRATO [Marco Brasil]


Certa vez estive viajando por esse Brasil afora
Quando me vi no sertão
Numa estrada de chão, era tarde, umas 3 hs
De repente, meu carro quebrado,
Fechei os vidros, deixei ali encostado

E ajuda eu fui procurar
Quando eu vi uma casa ali perto
O lugar era deserto
Pelo trilho comecei a andar
Fui chegando devagarinho
E quando vi estava pertinho
Por ajuda fui gritando

A casa parecia abandonada
A porta não estava trancada
Eu abri, fui entrando
Na entrada logo vi que alguém morava ali
Pois tinha uma cama velha,
Duas panelas na prateleira
Num canto, um banco encostado,
O fogão de lenha do lado

E a moringa era geladeira
De repente ouvi um gemido
Entrei e vi um velho caído
Que me disse com a voz extremecida:
meu filho, sente aqui do meu lado,
Só ouça, fique calado
A história da minha vida...

Eu era um rapaz faceiro,
Era o rei dos boiadeiros
Tinha vida pra dar e vender
Na viola eu era um açoite
Trabalhava dia e noite,
Só não sabia ler e escrever

Me apaixonei por uma moça
Chamada Tereza
E no dia do nosso casamento
Dançamos até noite adentro
E eu fazia meus planos,
Vou construir nossa casinha
Criar gado, criar galinha

Nem que demorasse muitos anos
Mas aí veio a tristeza
A minha querida Tereza
O filho não pôde suportar
Foi sentindo a dor do parto
E ai nesse mesmo quarto
Ela partiu e com Deus foi morar

Fiquei eu e o menino
Tracei ali o seu destino e jurei a ele,
Estudo dar
Nem que eu tivesse o sacrifício
Se fosse pro seu benefício
Até sangue eu ia derramar
Mas quem tem Deus não se apura

Mesmo levando uma vida dura
Eu não podia me queixar
Eu era muito valente
O menino inteligente
Arroz e feijão nunca ia faltar
Me lembro como se fosse agora
Ele chegando da escola
No ultimo dia do ano

E com sua simplicidade me disse
Pai, eu quero entrar na faculdade
Pois é esse meu plano
E se foi para a cidade grande
Me deixando aqui tão longe
Para vencer no seu futuro
Eu fazia economia, trabalhava noite e dia
Para manter o seu estudo

Se passaram quatro anos
E eu na roça lutando
Numa vida muito dura
Mas ao céu eu agradeci
Pela graça que recebi
Pois chegou o dia da sua formatura
Vesti meu terno de estopa
Eu não tinha outra roupa
No meu pé, meu velho sapatão

Com as unhas sujas de terra
Pulei vale, cruzei serras
Pra ver meu filho receber a sua formação
Fui chegando na cidade
E com a minha simplicidade
No salão eu fui entrando
Quando vi meu filho do lado
Tava bonito, tava arrumado
E pro seu lado fui andando
Eu fui com os braços abertos

Mas na hora ele saiu de perto
Com uma cara risonha
Criticou minha roupa velha
As unhas sujas de terra
Falou que de mim estava com vergonha
Foi embora e me deixou ali num canto
Dos meus olhos escorreu pranto
E no meu peito uma grande dor
Pois ali me desprezava
Quem eu tanto ajudava

do fundo do meu amor
Fui saindo do salão
Cruzei aquela multidão
Com o peito cheio de tormento
Então voltei pra essa casinha
Pra tocar minha vidinha
E esquecer meu sofrimento
Hoje... hoje estou velho, eu sei!
De tanto que trabalhei

Da minha dor que mais parece uma ferida
O meu filho eu não vi nunca mais
Hoje deve ser doutor ou senhor dos tais
E eu aqui, no fim da minha vida
Mas vá, parte agora
E se um dia encontrar meu filho
Por essa estrada afora
Diga à ele que aquele terno de estopa
Que eu usei no dia da sua formatura
É o mesmo terno que usei
No dia que me casei

Com aquela que morreu para lhe dar a vida
E é com ele que eu vou para sepultura
Diga também que foi com aquele velho sapatão
Que eu trabalhei e tirei desse chão
O sustento do seu futuro
E as unhas sujas de terra
Representa o anel de formatura
De quem nunca teve estudo

E por fim, diga a ele que eu lhe perdôo
Que por Deus eu lhe abençôo
E não reclamo a minha cruz
Foi tão grande meu sofrimento
Mas não se compara em nenhum momento
Ao sofrimento de Jesus."

segunda-feira, abril 20, 2009

Torne-se um lago






Um velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
- "Qual é o gosto?" perguntou o Mestre.
- "Ruim " disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:
- "Beba um pouco dessa água". Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
- "Qual é o gosto?"
- "Bom!" disse o rapaz.
- Você sente gosto do "sal" perguntou o Mestre?
- "Não" disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende aonde a colocamos. Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas. Deixe de ser um copo.
Torne-se um lago...

sábado, abril 18, 2009

A aranha




Uma vez um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo.
O homem, correndo, virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e, no desespero, elevou uma oração a Deus da seguinte maneira :
"Deus Todo Poderoso fazei com que dois anjos venham do céu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos não me matem !!!"
Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha.
A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha.
O homem se pôs a fazer outra oração cada vez mais angustiado:
- "Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha."
- "Senhor, por favor, com tua mão poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha, para que os homens não possam entrar e me matar..."
Abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia.
Estavam os malfeitores entrando na trilha, na qual ele se encontrava esperando apenas a morte.
Quando passaram em frente da trilha o homem escutou :
- "Vamos, entremos nesta trilha!"
- "Não, não está vendo que tem até teia de aranha!? Nada entrou por aqui.
Continuemos procurando nas próximas trilhas"

O tesouro mais precioso - Jack Canfield e Mark Victor Hansen


Uma mulher velha e sábia fazia uma viagem através das montanhas quando, no leito do rio, encontrou uma pedra preciosa. No dia seguinte, continuando seu caminho, deparou-se com um viajante que tinha fome e, para atender o seu pedido de ajuda, a mulher abriu a bolsa para dividir com ele sua comida.

O homem deslumbrou-se com a visão da pedra e pediu à mulher que lhe desse de presente. Sem hesitar, ela lhe entregou a jóia. O viajante se foi, rejubilando-se por sua sorte. O tesouro poderia garantir-lhe segurança para toda a vida.

Mas, alguns dias depois, ele voltou à procura da mulher. Ao encontrá-la, entregou-lhe a pedra, dizendo:
"Pensei muito e sei bem o valor desta pedra, mas venho devolvê-la. O que quero é algo muito mais precioso. Se for possível, me dê o que está dentro de você e que a fez capaz de me entregar um tesouro como esse."

O círculo da tolerância - Autor Desconhecido



Um famoso senhor com poder de decisão, gritou com um diretor da sua empresa, porque estava com ódio naquele momento.

O diretor, chegando em casa, gritou com sua esposa, acusando-a de que estava gastando demais, porque havia um bom e farto almoço à mesa.

Sua esposa gritou com a empregada que quebrou um prato.

A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara.

O cachorrinho saiu correndo, e mordeu uma senhora que ia passando pela rua, porque estava atrapalhando sua saída pelo portão.

Essa senhora foi à farmácia para tomar vacina e fazer um curativo, e gritou com o farmacêutico, porque a vacina doeu ao ser-lhe aplicada.

O farmacêutico, chegando à casa, gritou com sua mãe, porque o jantar não estava do seu agrado.

Sua mãe, tolerante, um manancial de amor e perdão, afagou-lhe seus cabelos e beijou-o na testa, dizendo-lhe:
-"Filho querido, prometo-lhe que amanhã farei os seus doces favoritos.
Você trabalha muito, está cansado e precisa de uma boa noite de sono.
Vou trocar os lençóis da sua cama por outros bem limpinhos e cheirosos para que você descanse em paz.
Amanhã você vai sentir-se melhor."
E abençoou-o, retirando-se e deixando-o sozinho com os seus pensamentos.

Naquele momento, rompeu-se o círculo do ódio, porque esbarrou-se com a tolerância a doçura, o perdão e o amor.
Faça você o mesmo.

Apenas um abracinho - Autor Desconhecido



Um abracinho pode dizer tantas coisas

"Tenho saudades"ou então

"Vou me lembrar de você"

Pode também querer dizer

"Você é muito especial", ou,

melhor do que tudo,

"Eu amo você".

Um abraço pode muita coisa...

amenizar uma dor, acalmar um receio,

alegrar a gente,afastar a tristeza...

Parece quase um milagre

todas as coisas que um

simples abraço pode fazer !

sexta-feira, abril 17, 2009

Um menino de futuro






O que o anjo faria com aquele menino desleixado?

Era uma vez um menino muito desleixado e mal-educado. Se tirava, não guardava. Se guardava, era de qualquer jeito. Se tirava a roupa, onde caía, ficava. Escovava mal escovado, quando escovava. Penteava atrapalhado.

Seus pais tentavam fazer com que ele melhorasse. E falavam no seu ouvido. E falavam de novo. E filho isso, filho aquilo, faça assim, nao faça assado. Mas ele não melhorava, nem um pouquinho que fosse.

Porém, o menino tinha um anjo da guarda muito paciente e bom (haverá algum que não seja?), que se preocupava com ele. O anjo sabia que, se o menino continuasse assim, seria muito ruim para ele. Já havia tentado aparecer nos seus sonhos, sem resultado. Então o anjo tomou uma decisão: iria aparecer de verdade para o menino. É, anjos não costumam aparecer, mas podem quando querem. E ele assim o fez.

Um dia, o menino tomava seu banho (desleixado) quando chamou sua atenção uma luz suave entrando pela pequena janela do banheiro. Seu coração bateu mais forte: a luz foi tomando forma, a forma de um moço bonito, com belas asas brancas e vestido com uma bata azul, suspenso no ar. O garoto não sabia se gritava, se pegava a toalha ou se corria, e ficou imóvel, de boca aberta e olhos arregalados, olhando o anjo.

O anjo fez um sinal para o menino fechar a torneira do chuveiro, e ele o fez. Em seguida apontou para a parede, onde começaram a surgir imagens, como num filme. Ao se ver no filme, o menino se interessou, e até se esqueceu de perguntar quem era o anjo. Esqueceu-se até de que estava pelado.

E o menino viu, nas imagens muito coloridas do filme, ele mesmo. Não o menino desleixado e mal-educado. O que ele viu foi a si mesmo guardando suas roupas no armário. Viu-se escovando muito bem os dentes, e viu estes muito brancos e bonitos. E se viu brincando e também organizando seus brinquedos. Viu-se brincando na terra e depois colocando as roupas sujas no cesto de roupa para lavar. Viu-se respeitando os mais velhos, e também os mais novos. Viu também como tinha tempo para estudar e para brincar. E viu mais: viu como seus pais ficavam satisfeitos com ele. Viu como tinha muitos amigos, e como os amigos gostavam dele, e os pais dos amigos também gostavam dele.

E o filme continuou a passar, com cores bonitas. O menino do filme foi crescendo.Passando de ano na escola com boas notas. Brincando, na hora de brincar. Namorando, na hora de namorar. Ajudando nas coisas da sua casa. Tudo com muito capricho e cuidado. Viu-se também ajudando pessoas, e sendo ajudado. Em cada idade, muitos amigos e amigas, e uma expressao feliz. Viu-se também errando algumas vezes, e aprendendo muitas coisas interessantes com os erros. E viu que ele também estava mais satisfeito consigo mesmo. Eram tantas coisas bonitas que o menino sentiu vontade de entrar no filme.

De repente, ao lado desse filme surgiu outro filme, com imagens bem diferentes, que o garoto conhecia muito bem. Nestas novas imagens aparecia ele, o garoto desleixado, escovando mal os dentes. Tratando mal as pessoas. Fazendo seus deveres de qualquer jeito. Quando o garoto do segundo filme começou a crescer, repetindo o ano na escola e com os dentes cariados, o menino, desviando o olhar das imagens, tapou os olhos com as mãos. O anjo viu que ele tinha percebido o que iria aparecer ali, e as imagens do segundo filme foram enfraquecendo, enquando o primeiro filme ficava ainda mais belo.

Nesse momento, alguém bate na porta e ouve-se a voz da mãe do menino reclamando da demora. O menino, tirando as mãos dos olhos, vê o anjo levando o dedo indicador à boca, como quem diz: "você não precisa contar para ninguém". As imagens na parede sumiram e o anjo foi voltando à forma de luz até desaparecer pela janela, enquanto o menino olhava, maravilhado.

Ouvindo de novo a voz da mãe insistindo, o menino respondeu, enquanto esfregava atrás das orelhas com a bucha:

- Mamãe, é que estou caprichando!

O religioso e os filhos






Narra antiga lenda que um religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família: uma esposa admirável e dois filhos queridos. Certa vez empreendeu longa viagem, ausentando-se do lar por vários dias. No período, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados. A mãe sentiu o coração dilacerado de dor. No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus, suportou o choque com bravura. Mas, uma preocupação lhe vinha à mente: como dar ao esposo a triste notícia? Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca, temia que não suportasse tamanha comoção. Lembrou-se de fazer uma prece, rogando a Deus auxílio para resolver a difícil questão. Alguns dias depois, num final de tarde, o religioso retornou ao lar. Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos. Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos moços. Alguns minutos depois, estavam ambos sentados à mesa. Ela lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos filhos. A esposa, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido: - Deixe os filhos. Primeiro quero que você me ajude a resolver um problema que considero grave. O marido, já um pouco preocupado, perguntou: - O que aconteceu? Notei você abatida! Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus. - Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi algo tão belo! O problema é esse... Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz? - Ora, mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades! Por que isso agora? - É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas! - Podem até ser, mas não lhe pertencem! Terá que devolvê-las. - Mas eu não consigo aceitar a idéia de perdê-las! E o religioso respondeu com firmeza: - Ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo! Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Faremos isso juntos, hoje mesmo. - Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As jóias preciosas eram nossos filhos. Deus os confiou à nossa guarda, e durante a sua viagem Ele veio buscá-los. Eles se foram...
O religioso compreendeu a mensagem. Abraçou a esposa, e juntos derramaram muitas lágrimas.

maças (clique sobre a imagem)


Meu filho demorou , mas conseguiu enxergar o que todos viam...
há maçãs que rolam em direção da pessoa e depende dela pegar a maçã do
chão, que pode até já estar podre ou apodrecendo ou tentar colher uma que esteja mais difícil de alcançar.

quinta-feira, abril 16, 2009

É errando que se aprende

Quando ele conseguiu aquele emprego foi uma felicidade só, pois agora seria independente financeiramente ,pensou ele.
Logo conheceu uma garota e se apaixonou por ela,ele a achava linda era a menina mais bela que já conhecera,surgiu o namoro e ele a agradava muito fazia todos os seus gostos enquanto que ela não fazia nada por ele, a família dele percebia que ela só lhe sugava mas ele apaixonado não percebia nada, ela não tinha pai e sequer o conheceu,sua mãe uma mulher bonita e muito esforçada é quem sustentava a casa. O rapaz começou emprestando dinheiro para a mãe da garota, logo depois começou a assumir dividas que sua namorada fazia sem poder assumi-las. O rapaz havia sido criado em uma família que tinha seus pés no chão, só faziam dividas que pudessem honrar.
O namoro para ela não tinha mais graça, pois ele não a levava para os lugares em que ela gostaria, mas ele não a levava por não haver como bancar tudo, pois ele não ganhava bem como ela achava.
Durante o tempo de namoro eles se atritavam sempre,ele parecia ser o pai dela dando tudo que ela queria na medida do possível, mas para ela era pouco e brigavam por tudo e qualquer coisa.
Quase um ano durou aquele namoro, até que chegou o dia em que perceberam , não dava mais. Ele sofreu muito com a separação,mas conseguiu dar a volta por cima, ficou apenas com a divida pois emprestou muito dinheiro para mãe e filha, sua família disse que era para ele deixar pra lá, pois ele foi usado e isso lhe serviria de exemplo quando encontrasse outra pessoa em sua vida, ele cobra e sem sucesso,a mãe do rapaz disse que esquecesse o dinheiro e seguisse seu caminho pois a moça não tem como lhe pagar e nem a mãe dela, pois vivem uma vida muito difícil, mais tem Deus para dar do que o diabo para carregar.
Na realidade isso serve para que outros namorados[as] saibam separar sentimento e negócios, pois quem é que não gostaria de ter ao lado alguém que bancasse o que a gente precisasse não é?
Acho isso uma forma de prestação de serviço mascarada, pois a pessoa vai com todo seu jeito meloso conseguindo o que quer e em troca lhe dá noites de prazer, enquanto que a outra pessoa é totalmente alheia a tudo o que lhe é tirado, ainda acha que faz pouco por quem ama, o amor não deve ser confundido com um negócio que venha a render qualquer tipo de lucro em um relacionamento para ambos.
Cada um deve seguir sua vida vivendo com o que tem e pagando suas dividas sem depender de namorado[a] ou amante. Até depois do casamento se ambos trabalham, cada um paga suas contas ou as pagam juntos, não tendo a mulher que depender financeiramente do parceiro , pois isso acaba criando uma dependência também emocional.
Mulheres acordem, sejamos ousadas e por que não dizer orgulhosas poderemos chegar aonde quisermos sem ter que sermos sustentadas por nossos namorados , maridos ou amantes temos capacidade para o que quisermos de melhor em nossas vidas sem termos que pagar dividas ao parceiro com a moeda chamada SEXO.

terça-feira, abril 14, 2009

BORBOLETA


Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.

Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.


Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.

O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo. Nada aconteceu!

Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

"Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vidas. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.

sexta-feira, abril 10, 2009

Recordações

Estava a conversar com sua filha e começou a recordar o passado, Tantas coisas vieram de volta à tona que ao falar ela começou à chorar lembrando-se de sua infância difícil quando percebeu já estava se debulhando em lágrimas.
Tentou do seu jeito fazer com que sua filha percebesse o quanto é feliz e não dá valor, a menina não queria saber muito daquele assunto, mas quando sua mãe a olhou a menina também chorava, acho que aconteceu aquele lance de empatia, sua mãe até soluçava, passado o momento enxugou seu rosto molhado foi até o banheiro escovou seus dentes e resolveu que iria dormir, à essa altura sua filha já estava em um sono bem tranquilo e gostoso,sua mãe sentiu uma pontinha de inveja pois como gostaria de ter podido viver ao menos por um dia ou algumas horas a vida de sua filha.
Na realidade não era bem inveja, é que eram outros tempos aqueles e os filhos tinham mais respeito pelos pais, sua filha nunca havia passado fome enquanto que ela se dedicava a devorar muitos livros de romance quando tinha a idade da sua menina. Quando a fome apertava corria deitar em sua cama e escolhia um dos inúmeros romances que havia ao lado de sua cama, lia por horas e sentia-se como se fizesse parte do quer lia, muitas vezes chorava com a história, quando percebia já era quase noite e a fome havia passado, era quase hora de sua mãe chegar do trabalho e torcia para que ela trouxesse algo para que pudessem comer antes de dormirem.
Foram essas leituras que a fizeram ler melhor e a ter menos erros de português, até sua dicção ela deve graças aos momentos em que sentia fome e lia ao invés de ir para a rua.
{um pouquinho sobre mim}

quarta-feira, abril 08, 2009

Eu tive outra chance


Lembrei-me hoje de quando criança a minha mãe pediu-me que desse banho em minha irmã de quatro anos, naquela ocasião em nossa casa ainda não havia chuveiro elétrico usávamos um balde pendurado no banheiro, este era cheio de pequenos furos parecendo um escorredor de macarrão desses que agora vende na tv.
Mas como minha irmã era pequena e seu banho não tinha necessidade de ser demorado, então davamos banho nas crianças menores em bacias de alumínio, minha mãe aquecia a água e mandava que temperássemos a mesma e só depois de experimentar a temperatura é que deveríamos levar a criança para o banho.
Coloquei agua fervente na bacia e fui pegar água fria para misturar , foi a conta de sair do banheiro e ouvir um grito de terror , foi o pior que eu já havia escutado , não me lembro da minha reação se saí em direção ao banheiro ou se fui na direção oposta. Lembro-me de minha mãe pegar a menina e passar creme dental em sua queimadura, ficava colocando a culpa em mim e praguejando muito nervosa.
Isso aconteceu por volta das 17hs, antes disso minha mãe ficou falando por um bom tempo para que eu tivesse cuidado com a água quente , pois poderia queimar minha irmã, falou , falou e claro que tomei o maior cuidado possível, eu tinha apenas uns oito anos de idade e jamais faria algo que pudesse ferir minha irmã.
Lembro que minha mãe passava o creme e a pele dela saia junto,minha mãe saiu levando -a ao médico e eu entrei em pânico pois já estava quase na hora de meu padrasto chegar do serviço,e essa menina era sua paixão, eu pensei hoje eu vou morrer, porque ele não iria querer saber que foi um acidente, iria me bater até que eu confessasse e a minha mãe não estaria lá para poder me defender.
O que aconteceu e causou o acidente foi que ao saber que iria tomar banho, minha irmã se escondeu atrás da porta do banheiro em um determinado lugar bem escondida que não a vi, então ao ver que coloquei a água quente ela pensou que seu banho já estava pronto e quando eu saí dali levando a vasilha que estava quase me queimando os dedos, ela pisou na ponta da bacia ou na beirada não sei ao certo foi quando toda aquela água fervendo lhe cobriu o corpo.
Teve a barriga queimada, virilha e a parte superior das pernas.quando voltou do médico ela parecia uma mini múmia, sem falar na bronca que o médico deu em minha mãe por passar creme dental, isso não se deve fazer nunca pois ao invés dos médicos socorrerem a paciente tiveram que fazê-la sofrer para tirar aquela pasta dura e ressecada.
Não apanhei, contamos como havia acontecido e acho que Deus teve piedade de mim pois acho que não teria sobrado nada da Simone para contar essa história.
Durante muitos anos minha irmã olhava suas cicatrizes e me culpava por aquelas marcas, eu porém desde aquela época nunca achei que fosse eu a culpada pelo acidente, mas sofria ao ver minha irmã com as marcas que com o tempo foram ficando menos visíveis, acho que a culpa é da minha mãe que não colocou apenas a menor em risco e sim ambas as filhas, sempre nos delegou este tipo de atividade e mesmo falando o tempo todo para termos cuidado,não deixou de acontecer.
Espero que isto sirva de alerta para muitas mães que delegam aos filhos pequenos suas responsabilidades, no caso da minha irmã ela hoje é uma pessoa normal e linda, teve um final feliz mas se houvesse queimado seu rosto ela teria ficado sem a visão,imagine colocar uma criança para zelar da vida da outra? A falha veio de quem deveria proteger as duas e não o fez, aconteceu há mais de trinta anos e ainda nos dias de hoje eu vejo que continua acontecendo pelo mundo afora.
Minha irmã amada sei que não me culpa mais por aquele acidente, sempre estarei aqui para o que você precisar, te amo muito.[na foto acima eu e a Vanusa]

terça-feira, abril 07, 2009

Deus recolhe as lágrimas de uma mãe para devolvê-la em forma de felicidade

Quando ele nasceu era aparentemente uma criança normal,no segundo dia de vida ao recebê-lo para amamentar ele não parava de chorar e estava muito quente para um recem nascido então a enfermeira do berçário foi chamada o caso relatado à ela e a criança levada de volta ao berçário.
Quando de madrugada a mãe foi acordada por uma pessoa de branco perguntando-lhe como havia sido sua gravidez, se havia tomado remédios sem prescrição ou se havia tido gripe muito forte?
foi um verdadeiro bombardeio de perguntas, então a mãe toda confusa foi respondendo a cada uma de suas perguntas. Queria saber o porquê de tanta urgência sobre sua gestação, foi quando a pediatra lhe disse que seu bebê estava com 40ºc de febre e para uma criança isso era muito perigoso, disse também que à partir daquele momento ele não iria mais para seu quarto,ela é que teria que ir até ele no berçário.
A jovem mãe entrou em pânico somente dentro de si pois por fora estava preocupada como não poderia ser diferente. No decorrer dos dias ela já nem conseguia dormir, falava para as enfermeiras para não esquecerem de alimentar seu filho, não queria contar-lhes que não tinha leite pois se o fizesse não poderia entrar no berçario e ao menos pegar seu bebê no colo e fazer-lhe carinho, então achava melhor fingir que amamentava, e depois caía em prantos ao chegar em seu quarto, pois sua desculpa era de que a criança não havia mamado e ela não sabia o porque e as enfermeiras diziam que não davam nada para os bebês apenas mamavam em suas mães e isso já bastava.
A jovem mãe chorava e falava com Deus que não queria que seu filho ficasse com fome, pois assim iria morrer por falta de alimento, quantas vezes ela foi ao berçário durante a madrugada e seu pequeno ali num bercinho aquecido sem o seu calor de mãe, muitas vezes com um nó na garganta ela chamava um funcionário para que retirasse o soro da cabeça dele pois havia perdido a veia e havia se formado ali uma bolsa de liquido era uma cena torturante para ela.
Ficaram ao todo onze dias mãe e filho internados, ele a cada dia que passava surgia um diagnóstico novo, ela desde os últimos dias de gestação estava com a pressão elevada,e só teve alta quando sua pressão normalizou.
Durante o período em que ficou no hospital, teve dias em que não recebeu visitas ela ia até a janela do quarto e ficava olhando a avenida e o vai e vem dos carros,achava que haviam se esquecido dela ali e por muitas vezes chorou sem ter com quem dividir seus medos, suas angústias pois as outras pacientes peguntavam se ela não tinha ninguém para visitá-la, respondia que sim e que deveria ter acontecido algo , sempre dava uma desculpa qualquer.
Ela e o filho receberam alta , mas a cada dois meses ele tinha pneumonia era um corre corre só,durante as madrugadas tinha que sair correndo para o pronto socorro, e o tempo foi passando...
Hoje já se passaram quase vinte anos, ela teve muitos outros momentos de dor com seu filho, como no dia em que o médico disse que a deficiência auditiva dele era irreversível, e isso poderia ter acontecido devido aos antibióticos tomados no hospital quando nasceu, seu menino era muito rebelde e na escola não rendia como deveria, ele fazia fonoterapia, terapia individual e nada resolvia ou melhor a fono resolveu sim, pois ele com três anos não falava e depois de um ano fazendo fono ele já falava 90% , foi um avanço maravilhoso.
Ele nasceu em 1989 e hoje em 2009 e´um orgulho para sua família, ele trabalha em uma grande empresa é respeitado por todos, gosta do que faz e para a felicidade de seus pais ele está cursando o 1º ano de Adm de empresa, e não falta de jeito nenhum às aulas, sua mãe as vezes fica com dó pois ele sai cedo e chega tarde, mas como ela mesma diz à ele isso não vai durar a vida toda.
Para finalizar eu acredito que Deus tem um propósito na vida de cada um de nós, temos que ser pacientes e esperar a hora certa de agir sempre pedindo a direção de Deus, acredito que esta família tenha tido que passar por tudo isso e outras coisas para hoje poder ter sua história contada e pode servir de alguma forma para orientar outras pessoas.

{Esta é a minha história e do meu filho Bruno à quem dedico este texto}

segunda-feira, abril 06, 2009

O jovem mensageiro



O jovem mensageiro


Um jovem recebeu do rei a tarefa de levar uma mensagem e alguns diamantes a um outro rei de uma terra distante. Recebeu também o melhor cavalo do reino para levá-lo na jornada...

- Cuida do mais importante e cumprirás a missão! Disse o soberano ao despedir-se. Assim, o jovem preparou o seu alforje, escondeu a mensagem na bainha da calça e colocou as pedras numa bolsa de couro amarrada à cintura, sob as vestes. Pela manhã, bem cedo, sumiu no horizonte. E não pensava sequer em falhar. Queria que todo o reino soubesse que era um nobre e valente rapaz, pronto para desposar a princesa. Aliás, esse era o seu sonho e parecia que a princesa correspondia às suas esperanças.

Para cumprir rapidamente sua tarefa, por vezes deixava a estrada e pegava atalhos que sacrificavam sua montaria. Assim, exigia o máximo do animal. Quando parava em uma estalagem, deixava o cavalo ao relento, não lhe aliviava da sela e nem da carga, tampouco preocupava-se em dar-lhe de beber ou providenciar alguma ração.

- Assim, meu jovem, acabas perdendo o animal - disse alguém.

- Não me importo - respondeu ele.

- Tenho dinheiro. Se este morrer, compro outro. Nenhuma falta fará.

Com o passar dos dias e sob tamanho esforço, o pobre animal não suportando mais os maus tratos, caiu morto na estrada. O jovem simplesmente amaldiçoou-o e seguiu o caminho a pé. Acontece que nessa parte do país havia poucas fazendas e eram muito distantes uma das outras. Passadas algumas horas, ele se deu conta da falta que lhe fazia o animal. Estava exausto e sedento. Já havia deixado pelo caminho toda a tralha, com exceção das pedras, pois lembrava da recomendação do rei: "Cuida do mais importante!" Seu passo tornou-se curto e lento. As paradas eram freqüentes e longas. Como sabia que poderia cair a qualquer momento e temendo ser assaltado, escondeu as pedras no salto de sua bota. Mais tarde, caiu exausto no pó da estrada, onde ficou desacordado. Para sua sorte, uma caravana de mercadores que seguia viagem para o seu reino, encontrou-o e cuidou dele.

Ao recobrar os sentidos, encontrou-se de volta em sua cidade. Imediatamente foi ter com o rei para contar o que havia acontecido e com a maior desfaçatez, colocou toda a culpa do insucesso nas costas do cavalo "fraco e doente" que recebera.

- "Porém, majestade, conforme me recomendaste, "Cuida do mais importante", aqui estão as pedras que me confiaste. Devolvo-as a ti. Não perdi uma sequer!"

O rei as recebeu de suas mãos com tristeza e o despediu, mostrando completa frieza diante de seus argumentos. Abatido, o jovem deixou o palácio arrasado. Em casa, ao tirar a roupa suja, encontrou na bainha da calça a mensagem do rei, que dizia:

"Ao meu irmão, rei da terra do Norte! O jovem que te envio é candidato a casar-se com minha filha. Esta jornada é uma prova. Dei a ele alguns diamantes e um bom cavalo. Recomendei que cuidasse do mais importante. Faz-me, portanto, este grande favor e verifica o estado do cavalo. Se o animal estiver forte e viçoso, saberei que o jovem aprecia a fidelidade e a força de quem o auxilia na jornada. Se, porém, perder o animal e apenas guardar as pedras, não será um bom marido, nem rei, pois terá olhos apenas para o tesouro do reino e não dará importância à rainha e nem àqueles que o servem".

Aceitar as pessoas como são

Segundo pesquisas ,pessoas com tendência ao homossexualismo não escolhem este caminho por que acham muito bonito ou querem ser radicais, a pessoa já é gerada assim e com o decorrer da idade sua homossexualidade se torna bem definida.Isso ocorre mesmo em média aos quinze anos de idade.
Eu percebo que na adolescência é que a pessoa realmente se depara com o que realmente acha que é ou que pode ser, mas também percebi que durante a infância muitas características surgem de forma gritante, talvez seja uma forma de preparação para a família pois quando surgir ou vier à tona a opção sexual a família não se choque.
Muitas famílias tem uma pessoa com tendência à homossexualidade e não aceitam, fazem vista grossa como se fosse uma coisa anormal. Eu conheço pessoas que a família não demonstra saber a opção do integrante, conheço jovens que já tentou entrar neste assunto e os pais desconversaram,ou seja não ouvir é uma forma de fugir da realidade ,mas até quando fugir se a pessoa está ali pedindo um help para seus pais?
Os pais não querem ou não estão preparados para lidar com essa situação, é contraditória a reação desses pais, porque desde pequenos orientamos nossos filhos a tirarem suas dúvidas conosco, e quando nos procuram não estamos ali para orientá-los, eu digo que se não há orientação é porque não se sentem à vontade para lidarem com tal situação.
Eu estou confusa, pois hoje me peguei pensando se isso pode ser ou não genético?
Porque conheço homossexuais da mesma família só que de gerações diferentes, e não me lembro de ter lido nada que tenha levantado a hipótese de uma situação semelhante.
Tenho uma amiga que há quatorze anos atrás perguntou-me se eu tivesse que escolher em ter um filho[a] gay ou aidético[a] qual eu escolheria?Então eu disse que com certeza gay,ela ficou horrorizada e pediu-me explicações e falei o que penso, disse que eu não queria ter filho ou filha assim mas se acontecesse eu só queria que fosse feliz com sua escolha, pois com anos eu perderia a pessoa que amo e sendo gay ela poderia ser feliz e viver a sua vida sem se preocupar com a opinião de ninguém,apesar de que tem toda uma orientação quanto à parceiros, eu não tive mais contato com esta amiga, mesmo assim imagino que sua opinião não tenha mudado.
Conheci pessoas que procuraram uma ajuda externa para a criança, como se o psicólogo pudesse mudar o que a criança possa vir a ser no futuro, mas pais e mães estão preparados para cuidar dos filhos e amá-los acima de tudo, seja qual for sua opção sexual.
já vi pessoas que tem o telhado de vidro e aponta para a telha lascada do telhado do vizinho, às vezes tem pessoas cuidando muito dos filhos alheios e se esquecendo de cuidar dos seus próprios filhos.

quinta-feira, abril 02, 2009

ENCONTRO




Havia um pequeno menino que queria se encontrar com Deus. Ele sabia que tinha um longo caminho pela frente, portanto ele encheu sua mochila com pasteis e guaraná, e começou sua caminhada.
Quando ele andou umas 3 quadras, encontrou um velhinho sentando em um banco da praça olhando os pássaros.
O menino sentou-se junto dele, abriu sua mochila, e ia tomar um gole de guaraná, quando olhou o velhinho e viu que ele estava com fome, então lhe ofereceu um pastel. O velhinho muito agradecido aceitou e sorriu ao menino.
Seu sorriso era tão incrível que o menino quis ver de novo, então ele ofereceu-lhe seu guaraná.
Mais uma vez o velhinho sorriu ao menino.
O menino estava muito feliz!
Ficaram sentados ali sorrindo, comendo pastel e bebendo guaraná pelo resto da tarde sem falarem um ao outro.
Quando começou a escurecer o menino estava cansado e resolveu voltar para casa, mas antes de sair ele se voltou e deu um grande abraço no velhinho.
O velhinho deu-lhe o maior sorriso que o menino já havia recebido.
Quando o menino entrou em casa, sua mãe surpresa perguntou ao ver a felicidade estampada em sua face.
"O que você fez hoje que te deixou tão feliz?"
Ele respondeu.
"Passei a tarde com Deus" e acrescentou: "Você sabe, ele tem o mais lindo sorriso que eu jamais vi."
Enquanto isso, o velhinho chegou em casa radiante, e seu filho perguntou:
"Por onde você esteve que te deixou tão feliz?"
Ele respondeu.
"Comi pastéis e tomei guaraná no parque com Deus".
Antes que seu filho pudesse dizer algo ele falou:
"Você sabe que ele é bem mais jovem do que eu pensava?"
Nunca subestime a força de um sorriso, o poder de uma palavra, de um ouvido para ouvir, um honesto elogio, ou até um ato de carinho.
Tudo isso tem o potencial de fazer virar uma vida.
Por medo de diminuir deixamos de crescer.
Por medo de chorar deixamos de sorrir!!!
Portanto sorria!

Nota de Falecimento


Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na
portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:
"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa.
Você está convidado para o velório na quadra de esportes".
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de
algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e
bloqueando seu crescimento na empresa.
A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças
para organizar a fila do velório.
A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças
para organizar a fila do velório.
Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:
- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso?
- Ainda bem que esse infeliz morreu!
Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo
visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de
cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros.
Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos
no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas.
Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua
vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.
A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?
No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo...
Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO!
Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida.
Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida.
Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.
Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida.
Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida.
Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.

A RIQUEZA E O CONHECIMENTO


Era uma vez, num reino distante, um jovem que entrou numa floresta e disse ao seu mestre espiritual: “Quero possuir riqueza ilimitada para poder ajudar o mundo. Por favor, conte-me, qual é o segredo para se gerar abundância?”

O mestre espiritual respondeu: “Existem duas deusas que moram no coração dos seres humanos. Todos são profundamente apaixonados por essas entidades supremas. Mas elas estão envoltas num segredo que precisa ser revelado, e eu lhe contarei qual é.” Com um sorriso, ele prosseguiu:

“Embora você ame as duas deusas, deve dedicar maior atenção a uma delas, a deusa do Conhecimento, cujo nome é Sarasvati. Persiga-a, ame-a, dedique-se a ela. A outra deusa, chamada Lakshmi, é a da Riqueza. Quando você dá mais atenção a Sarasvati, Lakshmi, extremamente enciumada, faz de tudo para receber o seu afeto. Assim, quanto mais você busca a deusa do Conhecimento, mais a deusa da Riqueza quer se entregar a você. Ela o seguirá para onde for e jamais o abandonará. E a riqueza que você deseja será sua para sempre.”

Existe poder no conhecimento, no desejo e no espírito. E esse poder que habita em você é a chave para a criação da prosperidade.


Do livro: Criando Prosperidade - Deepak Chopra - Ed. Best Seller

Escola das Fadas




Era uma vez, há muitos e muitos anos, uma escola de fadas. Conta-se que naquele tempo, antes de se tornarem fadas de verdade, as fadinhas passavam por um estágio.
Durante um certo período, elas saíam em duplas para fazer o bem e no final de cada dia apresentavam à fada mestre, um relatório das boas ações praticadas. Aconteceu então, um dia, que duas fadinhas estagiárias, depois de vagarem exaustivamente por todos os cantos, regressavam frustradas por não terem podido praticar nenhum tipo de salvamento sequer. Parece que naquele dia, bruxas e dragões, estavam todos de folga. Enquanto voltavam tristes, as duas se depararam com dois lavradores que seguiam por uma trilha. Neste momento, uma delas, dando um grito de alegria, disse para a outra.
- Tive uma idéia! Que tal darmos o poder a estes dois lavradores por quinze minutos para ver o que eles fariam?
A outra respondeu:
- Você ficou maluca? A fada mestra não vai gostar nada disto!
A primeira retrucou:
- Que nada, acho que ela até vai gostar! Vamos fazer isto e depois contaremos para ela.
E assim fizeram. Tocaram suas varinhas invisíveis na cabeça dos dois e se puseram a observá-los. Poucos passos adiante eles se separaram e seguiram por caminhos diferentes. Um deles, após alguns passos depois de terem se separado, viu um bando de pássaros voando em direção à sua lavoura, e passando a mão na testa suada disse:
- Por favor meus passarinhos, não comam toda a minha plantação. Eu preciso que esta lavoura cresça e produza, pois é daí que tiro o meu sustento.
Naquele momento, ele viu espantado a lavoura crescer e ficar pronta para ser colhida em questão de segundos. Assustado, ele esfregou os olhos e pensou:
- Devo estar cansado - e acelerou o passo.
Aconteceu que logo adiante ele caiu ao tropeçar em um pequeno porco que havia fugido do chiqueiro. Mais uma vez, esfregando a testa ele disse:
- Você fugiu de novo meu porquinho! Mas, a culpa é minha, eu ainda vou construir um chiqueiro decente para você.
Mais uma vez espantado, ele viu o chiqueiro se transformar num local limpo e acolhedor, todo azulejado, com água corrente e o porquinho já instalado no seu compartimento. Esfregou novamente os olhos e apressando ainda mais o passo disse mentalmente:
- Estou muito cansado! Neste momento ele chegou em casa e, ao abrir porta, a tranca que estava pendurada caiu sobre sua cabeça. Ele então tirou o chapéu, e esfregando a cabeça disse:
- De novo, e o pior é que eu não aprendo. Também, não tem me sobrado tempo. Mas ainda hei de ter dinheiro para construir uma grande casa em dar um pouco mais de conforto para minha mulher.
Naquele exato momento aconteceu o milagre. Aquela humilde casinha foi se transformando numa verdadeira mansão diante dos seus olhos. Assustadíssimo, e sem nada entender, convicto de que era tudo decorrente do cansaço, ele se jogou numa enorme poltrona que estava na sua frente e, em segundos, estava dormindo profundamente. Não houve tempo sequer para que ele tivesse algum sonho. Minutos depois ele foi despertado pelos gritos do amigo que dizia desesperado:
- Socorro compadre! Me ajude! Eu estou perdido!
Ainda atordoado, sem entender muito o que estava acontecendo, ele se levantou correndo. Tinha na mente, imagens muito fortes de algo que ele não entendia bem, mas parecia um sonho. Quando ele chegou na porta, encontrou o amigo em prantos. Ele se lembrava que poucos minutos antes eles se despediram no caminho e estava tudo bem. Então perguntando o que havia se passado ele ouviu a seguinte estória:
- Compadre nós nos despedimos no caminho e eu segui para minha casa, acontece que poucos passos adiante, eu vi um bando de pássaros voando em direção à minha lavoura. Este fato me deixou revoltado e eu gritei:
- Vocês de novo, atacando a minha lavoura, tomara que seque tudo e vocês morram de fome! Naquele exato momento, eu vi a lavoura secar e todos os pássaros morrerem diante dos meus olhos! Pensei comigo, devo estar cansado, e apressei o passo. Andei um pouco mais e cai depois de tropeçar no meu porco que havia fugido do chiqueiro. Fiquei muito bravo e gritei mais uma vez:
- Você fugiu de novo? Por que não morre logo e pára de me dar trabalho?
Compadre, não é que o porco morreu ali mesmo, na minha frente. Acreditando estar vendo coisas, andei mais depressa, e ao entrar em casa, me caiu na cabeça a tranca da porta. Naquele momento, como eu já estava mesmo era com raiva, gritei novamente: - Esta casa... Caindo aos pedaços, por que não pega fogo logo e acaba com isto?... Para surpresa minha compadre, naquele exato momento a minha casa pegou fogo, e tudo foi tão rápido que eu nada pude fazer! Mas... compadre, o que aconteceu com a sua casa?... De onde veio esta mansão?
Depois de tudo observarem, as duas fadinhas foram correndo muito assustadas contar para a fada mestra o que havia se passado. Estavam muito apreensivas quanto ao tipo de reação que a fada mestra teria. Mas tiveram uma grande surpresa. A fada mestra ouviu com muita atenção o relato, parabenizou as duas pela idéia brilhante que haviam tido, e resolveu decretar que a partir daquele momento, todo ser humano teria 15 minutos de poder ao longo da vida. Só que, ninguém jamais saberia quando estes 15 minutos de poder estariam acontecendo.

Muito cuidado com tudo o que diz, age e pensa.

O CEGO





Um publicitário passava por um mendigo cego todos os dias de manhã e à noite e dava-lhe sempre alguns trocos. O cego trazia pendurado no pescoço um cartaz com a frase:

"Cego de Nascimento. Uma esmola por favor".

Certa manhã, o publicitário teve uma idéia: virou o letreiro do cego ao contrário e escreveu outra frase.

À noite, depois de um dia de trabalho, perguntou ao cego como é que tinha sido o seu dia. O cego respondeu, muito contente:

- Até parece mentira, mas hoje foi um dia extraordinário. Todos que passavam por mim deixavam alguma coisa. Afinal, o que é que o senhor escreveu no letreiro???

O publicitário havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva suficientes para convencer os que passavam a deixarem algo para o cego. A frase era:

"Em breve chegará a primavera e eu não poderei vê-la".

A maioria das vezes não importa "O Que diz", mas "Como diz", por isso tenha cuidado na forma como fala com as pessoas, pois isso tem muito peso naquilo que quer dizer.

quarta-feira, abril 01, 2009

TUDO PASSA [ Xico Xavier]

Todas as coisas, na Terra, passam…
Os dias de dificuldades, passarão…
Passarão também os dias de amargura e solidão…
As dores e as lágrimas passarão.
As frustrações que nos fazem chorar…
Um dia passarão.
A saudade do ser querido que está longe, passará.

Dias de tristeza…
Dias de felicidade…
São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no espírito imortal as experiências acumuladas.

Se hoje, para nós, é um desses dias repletos de amargura, paremos um instante.
Elevemos o pensamento ao Alto, e busquemos a voz suave da Mãe amorosa a nos dizer carinhosamente: isso também passará…

Anjos das Ruas [ Rosa De Saron]

Composição: Eduardo Faro

Andando pelas ruas
Eu vejo algo mais do que arranha-céus
É a fome e a miséria
Dos verdadeiros filhos de Deus
Vejo almas presas chorando em meio a dor
Dor de espírito clamando por amor

Anjos das ruas
Anjos que não podem voar
Pra fugir do abandono
E um futuro poder encontrar
Anjos das ruas
Anjos que não podem sonhar
Pois a calçada é um berço
Onde não sabem se vão acordar

Às vezes se esquecem que são seres humanos
Com um coração sedento pra amar

Vendendo seus corpos por poucos trocados
Sem medo da morte o relento é seu lar
Choros, rangidos, almas pra salvar

O PALCO

No grande palco da vida faço hoje a minha apresentação
não sei se agrado ou faço graça,sou arte e vida a viver na arte
sem se quer fazer parte dos bastidores
Apenas me apresento quando as cortinas se abrem, é ali que eu
abro meus olhos para ver e sentir que é chegada a hora da apresentação
, senhoras e senhores aplaudam a vida em sua linda e sã loucura
sorriam, amem antes que as cortinas se fechem e o show da vida acabe.