segunda-feira, abril 06, 2009

Aceitar as pessoas como são

Segundo pesquisas ,pessoas com tendência ao homossexualismo não escolhem este caminho por que acham muito bonito ou querem ser radicais, a pessoa já é gerada assim e com o decorrer da idade sua homossexualidade se torna bem definida.Isso ocorre mesmo em média aos quinze anos de idade.
Eu percebo que na adolescência é que a pessoa realmente se depara com o que realmente acha que é ou que pode ser, mas também percebi que durante a infância muitas características surgem de forma gritante, talvez seja uma forma de preparação para a família pois quando surgir ou vier à tona a opção sexual a família não se choque.
Muitas famílias tem uma pessoa com tendência à homossexualidade e não aceitam, fazem vista grossa como se fosse uma coisa anormal. Eu conheço pessoas que a família não demonstra saber a opção do integrante, conheço jovens que já tentou entrar neste assunto e os pais desconversaram,ou seja não ouvir é uma forma de fugir da realidade ,mas até quando fugir se a pessoa está ali pedindo um help para seus pais?
Os pais não querem ou não estão preparados para lidar com essa situação, é contraditória a reação desses pais, porque desde pequenos orientamos nossos filhos a tirarem suas dúvidas conosco, e quando nos procuram não estamos ali para orientá-los, eu digo que se não há orientação é porque não se sentem à vontade para lidarem com tal situação.
Eu estou confusa, pois hoje me peguei pensando se isso pode ser ou não genético?
Porque conheço homossexuais da mesma família só que de gerações diferentes, e não me lembro de ter lido nada que tenha levantado a hipótese de uma situação semelhante.
Tenho uma amiga que há quatorze anos atrás perguntou-me se eu tivesse que escolher em ter um filho[a] gay ou aidético[a] qual eu escolheria?Então eu disse que com certeza gay,ela ficou horrorizada e pediu-me explicações e falei o que penso, disse que eu não queria ter filho ou filha assim mas se acontecesse eu só queria que fosse feliz com sua escolha, pois com anos eu perderia a pessoa que amo e sendo gay ela poderia ser feliz e viver a sua vida sem se preocupar com a opinião de ninguém,apesar de que tem toda uma orientação quanto à parceiros, eu não tive mais contato com esta amiga, mesmo assim imagino que sua opinião não tenha mudado.
Conheci pessoas que procuraram uma ajuda externa para a criança, como se o psicólogo pudesse mudar o que a criança possa vir a ser no futuro, mas pais e mães estão preparados para cuidar dos filhos e amá-los acima de tudo, seja qual for sua opção sexual.
já vi pessoas que tem o telhado de vidro e aponta para a telha lascada do telhado do vizinho, às vezes tem pessoas cuidando muito dos filhos alheios e se esquecendo de cuidar dos seus próprios filhos.

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